8.31.2005

Portal galego da Lingua-forum-apoio e informações vindas de Espanha e de portugal

Portal Galego da Língua: Fórum Colocada: Dom, 31-Jul-2005 7:57 am Assunto: Relato estremecedor da Lusofobia espanhola.!!! (segue-se o relato dos acontecimentos já aqui relatados e ilustrads nos primeiros posts do blog. Intervenções (até ao dia de hoje): Jimmy Iniciante Morada: Almada - Portugal Colocada: Dom, 31-Jul-2005 9:44 am Assunto: Brutalidade policial A princípio, pensei que havia engano, que a União Soviética ainda existia. Lembrei-me do filme "O Expresso da Meia-Noite", tristemente inesquecível, mas pensava que coisas destas só aconteciam na Turquia. Arábia Saudita? Também não. Afinal tudo se passou aqui a dois passos de nós, em pleno séc. XXI...! Fiquei horrorizado com a brutalidade selvagem e gratuita destes "polícias", que nem sabiam que pretexto arranjar para justificar aquilo que fizeram. São vermes sujos indignos de envergar um uniforme e de se dizerem servidores do Estado. A vítima portou-se com toda a dignidade, mantendo o sangue-frio de uma maneira inacreditável. Acho que fez bem em se recusar a assinar uma mentira e em recusar um "acordo". Acordo????... Estou certo de que os galegos estão solidários com este cidadão inocente que teve o azar de servir de bode expiatório para as frustrações cobardes de um bando de marginais disfarçado de polícia. A minha admiração e o meu respeito para quem enfrentou a barbárie de cara levantada. lvalinha Iniciante A cada certo tempo a Espanha amostra o seu verdadeiro rosto... ou logo o que pensávades?. Isto devia ser lição para aqueles portugueses que amostram uma admiração absurda e desproporcionada pola Espanha. Eu poderia contar muitas cousas que demonstram essa tal lusofobia espanhola. Não o faço porque me envergonho só de referir tais lamentáveis factos, e de ter o mesmo bilhete de identidade que as pessoas que agem assim. Só direi que quando vou a Portugal procuro não dizer de onde venho, e se me perguntam digo que "do Norte". Maroucinho Iniciante Morada: Sta. Maria de Oia - Baixo Minho - Ponte Vedra - Galiza Colocada: Dom, 31-Jul-2005 8:41 pm : Isto é absoluta e radicalmente intolerável. Vou imprimir e fazer distribuição ampla. Ângelo Gonçalves Vicente mffc Veterano(a) Morada: Porto: Colocada: Dom, 31-Jul-2005 11:36 pm Assunto: Este relato fez-me lembrar um episódio xenófobo em Santiago. Foi muito grave o que aconteceu ao autor do relato e ele fez-me recordar um episódio que aconteceu ao meu filho. O meu filho, quando aluno de arquitectura na universidade de Coimbra, fez uma visita de estudo acompanhado dos colegas e professores à Galiza e ao norte de Espanha. Numa das noites que pernoitaram em Santiago, dirigiu-se com dois colegas a um bar da cidade para beber uma cerveja. Pediram a cerveja e o empregado serviu-as em copo de vidro. Estavam a beber a cerveja e naturalmente começaram a conversar entre eles, nisto o empregado ao ouvir falar português dirigiu-se a eles, arranca-lhes as cervejas de supetão e despeja-as para copos de plástico e põem-nos no rua imediatamente, sem uma explicação. O meu filho recordou-me este episódio quando falei deste portal, lembrando que este episódio aconteceu na Galiza. Sei que os usuários deste portal AGAL sentem tanta indignação como eu por actos deste teor e condenem veementemente. Ele já esteve em várias cidades de Espanha e foi na Galiza que viveu um acto de xenofobia e de racismo. Pensava que teria sido um acto isolado, perpetrado por um energúmeno que envergonha os galegos de bem, mas pelos visto não é assim tão isolado. Não compreendo a origem destas atitudes xenófobas pois deve haver uma explicação por muito injusta que seja. Os autores ou os mentores destes comportamentos não podem ficar impunes.AGIL Veterano(a) Morada: ACRUNHA / Coruña Colocada: Seg, 01-Ago-2005 4:29 am Assunto: Re: Da Espanha nem bom vento, nem bom casamento, nem... Obrigado, embora sei que poucos espanhóis (por medo e sobretudo por "convicção" fideísta) ousam (sic) dizer o que eu disse e poderia ainda mais dizer... Os textos da história de España que estudei (sic) e os que hoje estudam os nossos alunos não diferem muito, salvo numa cousa, que já disse cá: Hoje a informação é escassíssima, com o qual não cabem pensamentos atrevisdos... Então sabíamos que Camões também escrevera em castelhano e Sá de Miranda e... Hoje nada sabem os alunos espanhóis nem de Camões nem menos ainda de Sá de Miranda nem de... NEM SEQUER OS ALUNOS QUE CURSAM "GALEGO", porquanto nada se diz nessas aulas de "todo canto é alleo ó galego" (sic). (Se erro ou minto, desvendem-me do meu erro ou acusem a minha mentira os professores de "galego" que neste sítio visitam em número suficiente, não excessivo também...) ... Contudo o que agora quereria comentar é o que o senhor, "Jimmy", diz de Olivença e dos seus compatriotas: «... enquanto estes episódios acontecem, o jornal "Expresso" todos os anos oferece um mapa de Portugal aos leitores, em que a região de Olivença está claramente assinalada como espanhola e a linha de fronteira demarcada segundo a versão espanhola, quando ela não existe naquela região (não existem marcos de fronteira). A cidade exibe o nome "OLIVENZA", à espanhola. Todos os anos escrevo para lá a protestar e fazendo ver as várias incorrecções, mas nada...! Podiam preencher a região a tracejado, por exemplo, indicando que tinha sido anexada pela Espanha, ou que está em litígio, por exemplo. Ora mais espanhol do que isto é impossível !» COM.- Com efeito, nunca entendi, desde a minha condição de castelhano, a tímida humildade dos notáveis portugueses (governantes e outros) perante os "notables" espanhóis... Entendo que acaso entendam que o seu uso de castelhano pudesse tomar-se como agrávio pelos espanhóis. Mas descuidem e esqueçam; os espanhóis tomam-no como amostra de submissão dos portugueses e como lógica prevalência do espanhol (das cousas, dos valores, das pessoas, de tudo...) e mesmo dominação sobre o português. Aliás, a teima espanhola contra o galego e, assemade, contra o português, acho que obedece às mesmas obsessões: 1.- A da "unidad sagrada de la patria", 2.- Mas também à identidade que España (antes Castela) tem estabelecido entre as gentes e as terras galegas e portuguesas. (Esta explicação -minha?- à partida não é nem entendida nem, menos, aceite entre os galegos, mas...) A respeito de Olivença, do "Gibraltar português" em terras da Extremadura espanhola, mais uma reflexão: 1.- Abundam os cidadãos espanhóis que desejam conhecer a língua dos vizinhos; mesmo que aspiram a recuperar de alguma maneira a língua dos seus antepassados. Daí que também o português se tenha incluído, a modo de consessão generosa, um pouquecho no corrículum escolar, sem fazer parte dele (sic). 2.- Mas, curioso, o ILGa (Instituto de la Lengua Gallega) achou (inventou) que na Extremadura fronteiriça há uma "fala" que nada tem a ver com o português (em contato!), mas com um "galego" que uns galegos levaram lá no séc. XII... Destarte a unidade fronteiriça fica quebrada, porque, como saberá, o "galego" do ILGa nada tem a ver com o português desde sempre... Desde sempre "galego" e português foram línguas diferentes... O curioso é que essa "touria doutrinária" está a ser argalhada por galegos e mesmo nacionalistas (galegos), embora militantes no ILGa. cesarsalgado Iniciante Colocada: Seg, 01-Ago-2005 6:29 pm Assunto: tamén en Portugal Estas cousas, por desgracia, pasan aquí e tamén en Portugal: http://www.cesarsalgado.net/200407/040727.htm Informe en inglés: http://web.amnesty.org/library/index/engeur380012003 mffc Veterano(a Morada: Porto Colocada: Seg, 01-Ago-2005 7:47 pm Assunto: Re: Olhe para Espanha primeiro... O panorama em Portugal não está mal senhor cesarsalgado, mas não estamos imunes a falhas, e espero que sejam punidas de acordo com a lei portuguesa. http://www.american-embassy.pt/DireitosHumanosPortugal2004.html LuisVieira Iniciante Colocada: Ter, 02-Ago-2005 6:01 am Assunto: A minha solidariedade à vítima das sevícias. Farei questão de disseminar o relacto do "espectáculo" dado pela polícia espanhola em alguns foros de língua inglesa. E já agora uma sugestão: seria interessante sugerir a uma SIC e/ou TVI para acompanharem o desenrolar deste caso. Talvez na próxima esses criminosos - ditos, polícias - pensassem 2 vezes antes de voltarem a comportar-se de forma selvagem. Jimmy Iniciante Morada: Almada - Portugal Colocada: Ter, 02-Ago-2005 12:17 pm Assunto: Cobertura televisiva APOIADO Acho uma excelente ideia, até porque as televisões portuguesas já se interessaram por casos de brutalidade policial passados em Portugal (felizmente inexistentes nos últimos tempos). LuisVieira Iniciante Colocada: Qua, 03-Ago-2005 4:21 am Assunto: Espectaculo da policia espanhola Meus caros : Ja se falou com a SIC e TVI a relatar o caso e solicitando atençao ao desenrolar do mesmo, especialmente ao julgamento. Seria interessante que outras pessoas telefonassem para as redacçoes dessas televisoes, pressionando as para accionarem respectivos jornalistas. Sugeriu se tambem que olhassem mais de perto para a situaçao galega, de uma for geral, e, particularmente, para a questao da lingua. Que tal alguns dos brasileiros que passam por este foro começarem a contactar os seus orgaos de informaçao para darem mais atençao ao caso da Galiza. Barbosa Iniciante Colocada: Qua, 03-Ago-2005 5:14 am Assunto: Caros, proponho utilizarmos o termo de "Endofobia" em vez de "Xenofobia". Entre nós é por razons obvias: "Xeno"> estrangeiro; "Fobia">Odio; "Xenofobia" é portanto odio ao estrageiro, mas na Galiza os portugueses nom som estrangeiros, polo que chamá-lo de "Endofobia", de "Endo" o contrário de estrangeiro, salienta o absurdo de acçons como esta na Galiza contra portugueses. Se nós o utilizarmos e isso faz com que se faga pensar acho que poderíamos mexer nerónios adormecidos, embora forem só uns pouquinhos cesarsalgado InicianteColocada: Qua, 03-Ago-2005 6:29 am Assunto: A actualidade manda Noticia que publican agora mesmo elpais.es e cadenaser.com Muere un hombre en un cuartel de la Guardia Civil en Almería tras recibir una salvaje paliza La autopsia a la víctima, que perdió la vida el pasado 24 de julio, determina que "existe una relación de causalidad entre el fallecimiento y la situación de detención del sujeto" > Según fuentes de la investigación, en el vídeo se aprecia como hasta en tres ocasiones el teniente de la Guardia Civil utilizó la porra eléctrica contra el fallecido. En las imágenes recogidas por esta cámara del cuartel de Roquetas se ve a otros nueve agentes más que de momento han sido citados como testigos. cesarsalgado Iniciante Colocada: Qua, 03-Ago-2005 6:46 am Assunto: páxina sobre estes asuntos Páxina sobre estes asuntos: Centro de Documentación contra la Tortura y Malos Tratos en el Estado Español: http://www.nodo50.org/tortura/ amaeo Participativo Colocada: Qua, 03-Ago-2005 5:44 pm Assunto: Eu não sei se iste é um caso e xenofobia, acho que não , simplesmente o caro cidadão portugues conheceu a um representante da brutalidade policial espanhola. O policia já agiu com violencia antes de saber a origem do turista. Em geral há muito animal que gosta de bater nas pessoas nas forças do "ordem" espanhol. As pessoas mais ou menos ligadas a movimentos incómodos ao poder sabemos o convincentes que chegam a ser com seus métodos...mesmo nem é preciso ser de uma idelogia, chega com atopar a um especime do "brutus ibericus" que adecuadamente aleccionado e coa autoridade da sua parte malha em um sem a menor dor... Tenho um conhezido que não foi aceitado na policia por pouco violento...não tinha o perfil adecuado. Conhezo outro moço recem incorporado na Guardia Civil que foi destinado a Mallorca e se negou a partilhar das malheiras diarias que apilcaram lá aos turistas ingleses. Por suposto ele era um paria dentro do corpo. Acho que este feito acontecido em Pontevedra tem que ter maior publicidade, gostaria de ver o tema em algum medio galego e que os culpábeis paguem. Se calhar uma carta ao Concelho tendo em conta que é do Bloco não seria uma má ideia.. Isabelrei Colocada: Sex, 05-Ago-2005 10:03 pm Torturas en España Javier Ortiz Apuntes del Natural Assunto: Se ha montado un gran escándalo por la muerte de un ciudadano de Roquetas de Mar (Almería) en el cuartel de la Guardia Civil de la localidad. El informe forense ha desbaratado el intento de presentar el fallecimiento de Juan Martínez Galdeano como el resultado de un «paro cardíaco». Nadie niega que el hombre sufrió un paro cardíaco –no hay muerte que no apareje tal circunstancia–, pero la cuestión es por qué se le detuvo el corazón. La autopsia ha revelado que Juan Martínez recibió de una monumental paliza. Las informaciones y las denuncias más comunes se centran en el carácter violento del teniente de la Guardia Civil de Roquetas, al que se identifica como Juan Manuel R. Algunas denuncias amplían el círculo de responsables, ante la evidencia de que una sola persona no pudo infligir a Martínez Galdeano todas las sevicias que relata el informe forense. Sin embargo, hasta el examen más superficial de lo ocurrido obliga a concluir que las complicidades van bastante más lejos. No fueron el teniente R. y sus compañeros, sino la Comandancia de la Guardia Civil de Almería, la que quiso echar tierra sobre el asunto elaborando un informe en el que se daba una versión desvergonzada de los hechos, según la cual los agentes de la Guardia Civil se habían limitado a tomar medidas cautelares para evitar que Martínez Galdeano se autolesionara o les lesionara a ellos, tras de lo cual el detenido, víctima de un terrible acceso de furia, había sufrido un ataque al corazón. Debe prestarse igual atención al hecho, ahora conocido, de que unos u otros miembros de la dotación de la Guardia Civil de Roquetas, y en especial el teniente R., habían sido denunciados de manera reiterada por malos tratos ante la autoridad judicial, sin que en ningún caso esas denuncias hubieran sido admitidas a trámite. Hay buenas razones para reclamar que también la autoridad judicial de Roquetas sea investigada. De todos modos, la singularidad mayor de los sucesos de Roquetas no estriba en lo que se ha sabido, sino en el hecho de que se haya sabido y el Ministerio del Interior haya tomado cartas en el asunto. Porque lo más frecuente en España ante las denuncias de torturas es el silencio oficial y el archivo judicial de las actuaciones. Hay casos en los que resulta directamente imposible explicar las lesiones de los detenidos –o el hecho de que hayan aceptado autoinculparse de crímenes de los que luego se ha demostrado que eran inocentes– que no se han traducido en ningún sumario, ni en ningún expediente disciplinario, ni en nada. El español debe de ser de los pocos Estados europeos que no sólo ha amnistiado a agentes policiales condenados en firme por torturas –porque alguna condena sí ha llegado a sustanciarse–, sino que a continuación los ha condecorado. Año tras año, los informes de Amnistía Internacional relatan denuncias de tortura que sus enviados han investigado y considerado creíbles, que no han merecido la más mínima atención de las autoridades. De ninguna: ni de las políticas ni de las judiciales. Tanto AI como los organismos especializados de la ONU ha hecho llegar a los gobiernos españoles sucesivas sugerencias sobre medidas que deberían adoptarse para impedir que se produzcan torturas en comisarías y cuartelillos, y hoy es el día que siguen sin ser atendidas. No pretendo que todos los guardias civiles sean torturadores, ni mucho menos. Lo que digo es que aquellos que lo son no tienen mayores dificultades para serlo. Y que si siéndolo obtienen resultados, hasta los premian y los ascienden.