8.31.2005

Portal galego da Lingua-forum-apoio e informações vindas de Espanha e de portugal

Portal Galego da Língua: Fórum Colocada: Dom, 31-Jul-2005 7:57 am Assunto: Relato estremecedor da Lusofobia espanhola.!!! (segue-se o relato dos acontecimentos já aqui relatados e ilustrads nos primeiros posts do blog. Intervenções (até ao dia de hoje): Jimmy Iniciante Morada: Almada - Portugal Colocada: Dom, 31-Jul-2005 9:44 am Assunto: Brutalidade policial A princípio, pensei que havia engano, que a União Soviética ainda existia. Lembrei-me do filme "O Expresso da Meia-Noite", tristemente inesquecível, mas pensava que coisas destas só aconteciam na Turquia. Arábia Saudita? Também não. Afinal tudo se passou aqui a dois passos de nós, em pleno séc. XXI...! Fiquei horrorizado com a brutalidade selvagem e gratuita destes "polícias", que nem sabiam que pretexto arranjar para justificar aquilo que fizeram. São vermes sujos indignos de envergar um uniforme e de se dizerem servidores do Estado. A vítima portou-se com toda a dignidade, mantendo o sangue-frio de uma maneira inacreditável. Acho que fez bem em se recusar a assinar uma mentira e em recusar um "acordo". Acordo????... Estou certo de que os galegos estão solidários com este cidadão inocente que teve o azar de servir de bode expiatório para as frustrações cobardes de um bando de marginais disfarçado de polícia. A minha admiração e o meu respeito para quem enfrentou a barbárie de cara levantada. lvalinha Iniciante A cada certo tempo a Espanha amostra o seu verdadeiro rosto... ou logo o que pensávades?. Isto devia ser lição para aqueles portugueses que amostram uma admiração absurda e desproporcionada pola Espanha. Eu poderia contar muitas cousas que demonstram essa tal lusofobia espanhola. Não o faço porque me envergonho só de referir tais lamentáveis factos, e de ter o mesmo bilhete de identidade que as pessoas que agem assim. Só direi que quando vou a Portugal procuro não dizer de onde venho, e se me perguntam digo que "do Norte". Maroucinho Iniciante Morada: Sta. Maria de Oia - Baixo Minho - Ponte Vedra - Galiza Colocada: Dom, 31-Jul-2005 8:41 pm : Isto é absoluta e radicalmente intolerável. Vou imprimir e fazer distribuição ampla. Ângelo Gonçalves Vicente mffc Veterano(a) Morada: Porto: Colocada: Dom, 31-Jul-2005 11:36 pm Assunto: Este relato fez-me lembrar um episódio xenófobo em Santiago. Foi muito grave o que aconteceu ao autor do relato e ele fez-me recordar um episódio que aconteceu ao meu filho. O meu filho, quando aluno de arquitectura na universidade de Coimbra, fez uma visita de estudo acompanhado dos colegas e professores à Galiza e ao norte de Espanha. Numa das noites que pernoitaram em Santiago, dirigiu-se com dois colegas a um bar da cidade para beber uma cerveja. Pediram a cerveja e o empregado serviu-as em copo de vidro. Estavam a beber a cerveja e naturalmente começaram a conversar entre eles, nisto o empregado ao ouvir falar português dirigiu-se a eles, arranca-lhes as cervejas de supetão e despeja-as para copos de plástico e põem-nos no rua imediatamente, sem uma explicação. O meu filho recordou-me este episódio quando falei deste portal, lembrando que este episódio aconteceu na Galiza. Sei que os usuários deste portal AGAL sentem tanta indignação como eu por actos deste teor e condenem veementemente. Ele já esteve em várias cidades de Espanha e foi na Galiza que viveu um acto de xenofobia e de racismo. Pensava que teria sido um acto isolado, perpetrado por um energúmeno que envergonha os galegos de bem, mas pelos visto não é assim tão isolado. Não compreendo a origem destas atitudes xenófobas pois deve haver uma explicação por muito injusta que seja. Os autores ou os mentores destes comportamentos não podem ficar impunes.AGIL Veterano(a) Morada: ACRUNHA / Coruña Colocada: Seg, 01-Ago-2005 4:29 am Assunto: Re: Da Espanha nem bom vento, nem bom casamento, nem... Obrigado, embora sei que poucos espanhóis (por medo e sobretudo por "convicção" fideísta) ousam (sic) dizer o que eu disse e poderia ainda mais dizer... Os textos da história de España que estudei (sic) e os que hoje estudam os nossos alunos não diferem muito, salvo numa cousa, que já disse cá: Hoje a informação é escassíssima, com o qual não cabem pensamentos atrevisdos... Então sabíamos que Camões também escrevera em castelhano e Sá de Miranda e... Hoje nada sabem os alunos espanhóis nem de Camões nem menos ainda de Sá de Miranda nem de... NEM SEQUER OS ALUNOS QUE CURSAM "GALEGO", porquanto nada se diz nessas aulas de "todo canto é alleo ó galego" (sic). (Se erro ou minto, desvendem-me do meu erro ou acusem a minha mentira os professores de "galego" que neste sítio visitam em número suficiente, não excessivo também...) ... Contudo o que agora quereria comentar é o que o senhor, "Jimmy", diz de Olivença e dos seus compatriotas: «... enquanto estes episódios acontecem, o jornal "Expresso" todos os anos oferece um mapa de Portugal aos leitores, em que a região de Olivença está claramente assinalada como espanhola e a linha de fronteira demarcada segundo a versão espanhola, quando ela não existe naquela região (não existem marcos de fronteira). A cidade exibe o nome "OLIVENZA", à espanhola. Todos os anos escrevo para lá a protestar e fazendo ver as várias incorrecções, mas nada...! Podiam preencher a região a tracejado, por exemplo, indicando que tinha sido anexada pela Espanha, ou que está em litígio, por exemplo. Ora mais espanhol do que isto é impossível !» COM.- Com efeito, nunca entendi, desde a minha condição de castelhano, a tímida humildade dos notáveis portugueses (governantes e outros) perante os "notables" espanhóis... Entendo que acaso entendam que o seu uso de castelhano pudesse tomar-se como agrávio pelos espanhóis. Mas descuidem e esqueçam; os espanhóis tomam-no como amostra de submissão dos portugueses e como lógica prevalência do espanhol (das cousas, dos valores, das pessoas, de tudo...) e mesmo dominação sobre o português. Aliás, a teima espanhola contra o galego e, assemade, contra o português, acho que obedece às mesmas obsessões: 1.- A da "unidad sagrada de la patria", 2.- Mas também à identidade que España (antes Castela) tem estabelecido entre as gentes e as terras galegas e portuguesas. (Esta explicação -minha?- à partida não é nem entendida nem, menos, aceite entre os galegos, mas...) A respeito de Olivença, do "Gibraltar português" em terras da Extremadura espanhola, mais uma reflexão: 1.- Abundam os cidadãos espanhóis que desejam conhecer a língua dos vizinhos; mesmo que aspiram a recuperar de alguma maneira a língua dos seus antepassados. Daí que também o português se tenha incluído, a modo de consessão generosa, um pouquecho no corrículum escolar, sem fazer parte dele (sic). 2.- Mas, curioso, o ILGa (Instituto de la Lengua Gallega) achou (inventou) que na Extremadura fronteiriça há uma "fala" que nada tem a ver com o português (em contato!), mas com um "galego" que uns galegos levaram lá no séc. XII... Destarte a unidade fronteiriça fica quebrada, porque, como saberá, o "galego" do ILGa nada tem a ver com o português desde sempre... Desde sempre "galego" e português foram línguas diferentes... O curioso é que essa "touria doutrinária" está a ser argalhada por galegos e mesmo nacionalistas (galegos), embora militantes no ILGa. cesarsalgado Iniciante Colocada: Seg, 01-Ago-2005 6:29 pm Assunto: tamén en Portugal Estas cousas, por desgracia, pasan aquí e tamén en Portugal: http://www.cesarsalgado.net/200407/040727.htm Informe en inglés: http://web.amnesty.org/library/index/engeur380012003 mffc Veterano(a Morada: Porto Colocada: Seg, 01-Ago-2005 7:47 pm Assunto: Re: Olhe para Espanha primeiro... O panorama em Portugal não está mal senhor cesarsalgado, mas não estamos imunes a falhas, e espero que sejam punidas de acordo com a lei portuguesa. http://www.american-embassy.pt/DireitosHumanosPortugal2004.html LuisVieira Iniciante Colocada: Ter, 02-Ago-2005 6:01 am Assunto: A minha solidariedade à vítima das sevícias. Farei questão de disseminar o relacto do "espectáculo" dado pela polícia espanhola em alguns foros de língua inglesa. E já agora uma sugestão: seria interessante sugerir a uma SIC e/ou TVI para acompanharem o desenrolar deste caso. Talvez na próxima esses criminosos - ditos, polícias - pensassem 2 vezes antes de voltarem a comportar-se de forma selvagem. Jimmy Iniciante Morada: Almada - Portugal Colocada: Ter, 02-Ago-2005 12:17 pm Assunto: Cobertura televisiva APOIADO Acho uma excelente ideia, até porque as televisões portuguesas já se interessaram por casos de brutalidade policial passados em Portugal (felizmente inexistentes nos últimos tempos). LuisVieira Iniciante Colocada: Qua, 03-Ago-2005 4:21 am Assunto: Espectaculo da policia espanhola Meus caros : Ja se falou com a SIC e TVI a relatar o caso e solicitando atençao ao desenrolar do mesmo, especialmente ao julgamento. Seria interessante que outras pessoas telefonassem para as redacçoes dessas televisoes, pressionando as para accionarem respectivos jornalistas. Sugeriu se tambem que olhassem mais de perto para a situaçao galega, de uma for geral, e, particularmente, para a questao da lingua. Que tal alguns dos brasileiros que passam por este foro começarem a contactar os seus orgaos de informaçao para darem mais atençao ao caso da Galiza. Barbosa Iniciante Colocada: Qua, 03-Ago-2005 5:14 am Assunto: Caros, proponho utilizarmos o termo de "Endofobia" em vez de "Xenofobia". Entre nós é por razons obvias: "Xeno"> estrangeiro; "Fobia">Odio; "Xenofobia" é portanto odio ao estrageiro, mas na Galiza os portugueses nom som estrangeiros, polo que chamá-lo de "Endofobia", de "Endo" o contrário de estrangeiro, salienta o absurdo de acçons como esta na Galiza contra portugueses. Se nós o utilizarmos e isso faz com que se faga pensar acho que poderíamos mexer nerónios adormecidos, embora forem só uns pouquinhos cesarsalgado InicianteColocada: Qua, 03-Ago-2005 6:29 am Assunto: A actualidade manda Noticia que publican agora mesmo elpais.es e cadenaser.com Muere un hombre en un cuartel de la Guardia Civil en Almería tras recibir una salvaje paliza La autopsia a la víctima, que perdió la vida el pasado 24 de julio, determina que "existe una relación de causalidad entre el fallecimiento y la situación de detención del sujeto" > Según fuentes de la investigación, en el vídeo se aprecia como hasta en tres ocasiones el teniente de la Guardia Civil utilizó la porra eléctrica contra el fallecido. En las imágenes recogidas por esta cámara del cuartel de Roquetas se ve a otros nueve agentes más que de momento han sido citados como testigos. cesarsalgado Iniciante Colocada: Qua, 03-Ago-2005 6:46 am Assunto: páxina sobre estes asuntos Páxina sobre estes asuntos: Centro de Documentación contra la Tortura y Malos Tratos en el Estado Español: http://www.nodo50.org/tortura/ amaeo Participativo Colocada: Qua, 03-Ago-2005 5:44 pm Assunto: Eu não sei se iste é um caso e xenofobia, acho que não , simplesmente o caro cidadão portugues conheceu a um representante da brutalidade policial espanhola. O policia já agiu com violencia antes de saber a origem do turista. Em geral há muito animal que gosta de bater nas pessoas nas forças do "ordem" espanhol. As pessoas mais ou menos ligadas a movimentos incómodos ao poder sabemos o convincentes que chegam a ser com seus métodos...mesmo nem é preciso ser de uma idelogia, chega com atopar a um especime do "brutus ibericus" que adecuadamente aleccionado e coa autoridade da sua parte malha em um sem a menor dor... Tenho um conhezido que não foi aceitado na policia por pouco violento...não tinha o perfil adecuado. Conhezo outro moço recem incorporado na Guardia Civil que foi destinado a Mallorca e se negou a partilhar das malheiras diarias que apilcaram lá aos turistas ingleses. Por suposto ele era um paria dentro do corpo. Acho que este feito acontecido em Pontevedra tem que ter maior publicidade, gostaria de ver o tema em algum medio galego e que os culpábeis paguem. Se calhar uma carta ao Concelho tendo em conta que é do Bloco não seria uma má ideia.. Isabelrei Colocada: Sex, 05-Ago-2005 10:03 pm Torturas en España Javier Ortiz Apuntes del Natural Assunto: Se ha montado un gran escándalo por la muerte de un ciudadano de Roquetas de Mar (Almería) en el cuartel de la Guardia Civil de la localidad. El informe forense ha desbaratado el intento de presentar el fallecimiento de Juan Martínez Galdeano como el resultado de un «paro cardíaco». Nadie niega que el hombre sufrió un paro cardíaco –no hay muerte que no apareje tal circunstancia–, pero la cuestión es por qué se le detuvo el corazón. La autopsia ha revelado que Juan Martínez recibió de una monumental paliza. Las informaciones y las denuncias más comunes se centran en el carácter violento del teniente de la Guardia Civil de Roquetas, al que se identifica como Juan Manuel R. Algunas denuncias amplían el círculo de responsables, ante la evidencia de que una sola persona no pudo infligir a Martínez Galdeano todas las sevicias que relata el informe forense. Sin embargo, hasta el examen más superficial de lo ocurrido obliga a concluir que las complicidades van bastante más lejos. No fueron el teniente R. y sus compañeros, sino la Comandancia de la Guardia Civil de Almería, la que quiso echar tierra sobre el asunto elaborando un informe en el que se daba una versión desvergonzada de los hechos, según la cual los agentes de la Guardia Civil se habían limitado a tomar medidas cautelares para evitar que Martínez Galdeano se autolesionara o les lesionara a ellos, tras de lo cual el detenido, víctima de un terrible acceso de furia, había sufrido un ataque al corazón. Debe prestarse igual atención al hecho, ahora conocido, de que unos u otros miembros de la dotación de la Guardia Civil de Roquetas, y en especial el teniente R., habían sido denunciados de manera reiterada por malos tratos ante la autoridad judicial, sin que en ningún caso esas denuncias hubieran sido admitidas a trámite. Hay buenas razones para reclamar que también la autoridad judicial de Roquetas sea investigada. De todos modos, la singularidad mayor de los sucesos de Roquetas no estriba en lo que se ha sabido, sino en el hecho de que se haya sabido y el Ministerio del Interior haya tomado cartas en el asunto. Porque lo más frecuente en España ante las denuncias de torturas es el silencio oficial y el archivo judicial de las actuaciones. Hay casos en los que resulta directamente imposible explicar las lesiones de los detenidos –o el hecho de que hayan aceptado autoinculparse de crímenes de los que luego se ha demostrado que eran inocentes– que no se han traducido en ningún sumario, ni en ningún expediente disciplinario, ni en nada. El español debe de ser de los pocos Estados europeos que no sólo ha amnistiado a agentes policiales condenados en firme por torturas –porque alguna condena sí ha llegado a sustanciarse–, sino que a continuación los ha condecorado. Año tras año, los informes de Amnistía Internacional relatan denuncias de tortura que sus enviados han investigado y considerado creíbles, que no han merecido la más mínima atención de las autoridades. De ninguna: ni de las políticas ni de las judiciales. Tanto AI como los organismos especializados de la ONU ha hecho llegar a los gobiernos españoles sucesivas sugerencias sobre medidas que deberían adoptarse para impedir que se produzcan torturas en comisarías y cuartelillos, y hoy es el día que siguen sin ser atendidas. No pretendo que todos los guardias civiles sean torturadores, ni mucho menos. Lo que digo es que aquellos que lo son no tienen mayores dificultades para serlo. Y que si siéndolo obtienen resultados, hasta los premian y los ascienden.

8.30.2005

"Denúncia" chega ao País Basco

Mais (Más notícias) da Galiza

Jovens independentistas da Galiza e Euskal Herria vítimas dos abusos policiais espanhóis 11 de Agosto de 2004 A organizaçom antirrepressiva galega Ceivar denunciou em dias passados um novo episódio de abusos policiais na capital da Galiza, acontecido na passada sexta-feira. Umha jovem independentista galega, militante da entidade juvenil AMI, foi arbitrariamente detida quando caminhava polas ruas de Compostela acompanhada por quatro militantes juvenis bascos. @s cinco fôrom conduzid@s à esquadra policial espanhola de Compostela, conhecida por casos flagrantes de detençons ilegais e maus tratos a pessoas detidas, nomeadamente militantes da esquerda independentista. Tal como noutras ocasions, as quatro pessoas detidas fôrom obrigadas a realizar flexons totalmente despidas, sendo ameaçad@ polos elementos da polícia espanhola com base num alegado "envolvimento terrorista" dos jovens bascos e da jovem galega. Depois de diversas humilhaçons e vexames impingidos com total impunidade por membros do corpo policial espanhol, @s jovens fôrom finalmente post@s em liberdade sem qualquer cargo ou acusaçom. A realidade é que os jovens independentistas bascos participavam numha série de actividades políticas de carácter informativo no nosso país, dentro de umha campanha de denúncia da estratégia repressiva que sofre o movimento juvenil basco. A Polícia espanhola nom perdeu a ocasiom para mostrar mais umha vez o fundamento das denúncias constantes que os movimentos antissistema, nomeadamente as esquerdas independentistas, vimos fazendo público e continuaremos a fazer enquanto nom conseguirmos efectivar os direitos civis mais elementares que sistematicamente som vulnerados polas forças repressivas espanholas. Lembremos que recentemente NÓS-Unidade Popular denunciou a situaçom de ocupaçom policial que vive Compostela neste ano, alertando contra abusos como os que agora se verificam.

NOTÍCIAS DA GALIZA

www.noticiasgalicia.com/noti5.html El Movemento polos Dereitos Civís denuncia la negativa del Ministerio Fiscal a investigar a la Guardia Civil de Baiona Las actuaciones de los agentes de este cuerpo han podido excederse en algunos casos concretos, según esta organización. El Movemento polos Dereitos Civís muestra su preocupación ante la negativa del Ministerio Fiscal a investigar la actuación de la Guardia Civil de Baiona, que, según esta organización, desde agosto de 2004 "somete a cacheos continuos e indiscriminados á xuventude que saía de noite na localidade". Este colectivo señala también que los agentes coaccionaban a los sujetos interpelados a dirigirse a ellos en castellano, con la excusa de no entender el gallego. Ante las primeras quejas genéricas llegadas al Movemento polos Dereitos Civís, la organización asegura haber presentado una denuncia en la Comandancia de la Guardia Civil de Pontevedra. Este colectivo mantiene que la citada Comandancia descubrió la existencia de casos concretos, como el de una chica amenazada con ser denunciada si no se dirigía a los agentes en castellano. Según el Movemento, en un escrito posterior de la Comandancia se reconoce que en una reunión entre el alcalde de Baiona, el oficial de la Guardia Civil y el concejal de Seguridade Cidadá de ese concello, la actuación de la Guardia Civil y la Policía Local se valoró como "excesiva y desproporcionada". A pesar de todo, el Movemento polos Dereitos Civís critica que la Guardia Civil niegue la existencia de los hechos, alegando que no hay denuncias judiciales. Esta afirmación contradice a la Secretaría de Estado, que mantiene la existencia de al menos una denuncia presentada contra actuaciones de la policía. El Movemento polos Dereitos Civís puso en conocimiento del Ministerio Fiscal esta situación, esperando la apertura de una investigación que "nunca se produciu". El colectivo sostiene que las diligencias se han cerrado "sen facer nungunha averiguación ó respecto alegando non xa cuestións de fondo senón o simple feito da falla de lexitimidade desta asociación para realizar tal denuncia". El Movemento considera injusta esta acusación y recuerda que "está en xogo a determinación da gravidade duns feitos nos que se presumen claros abusos de poder por parte das Forzas e Corpos de Seguridade do Estado". Martes, 30 de Agosto de 2005

8.29.2005

FOTOFOBIA Todos aqueles que gostam de fotografia e de fotografar, deparam-se frequentemente e desde há muitos anos (Gérard Castello-Lopes, por exº, nos anos 60) com reacções agressivas ou violentas por parte do objecto da sua fotografia, sobretudo quando se gosta de retratar pessoas. Para além do artigo 19 do Código Civil (Direito à imagem) que regulamenta quem, como e em que circunstâncias pode ou não se pode tirar um retrato sem a prévia autorização do retratado, nada mais, tanto quanto se,i os fotógrafos (amadores ou não têm para argumentar e para se defender da ignorância). Tenho-me perguntado muitas vezes se não bastaria dar provas (num qualquer procedimento legal) de que se fotografa com motivações artísticas, profissionais ou didácticas, para, de algum modo, termos por exº um documento legitimado pelo poder e pelo Centro Português de Fotografia (tipo carta de condução) que pudéssemos exibir sorridentemente sempre que surgissem essas situações. Então, chamava-se o polícia mais próximo da discussão, mostrava-se a “carta” e o assunto ficava descontraidamente por aí. Vem isto a propósito do primeiro argumento da Guardia Civil, para me prender, ou, na minha perspectiva “sequestrar” durante 3 horas na esquadra de Pontevedra (escrevo prender ou sequestrar pois entendo, que numa normal detenção civilizada, mesmo por suspeita de qualquer crime, os procedimentos e os actos são completamente diferentes daqueles a que fui barbaramente submetido…) e que se baseava no facto de eu andar a fotografar nas proximidades do edifício da Commissaria, o que repito, nem é proibido. Mudando de Continente; Não há muito tempo, em finais de 2004, quando viajei de Luanda para Benguela e saí do avião, não consegui controlar a emoção de voltar a ver esse belo edifício, depois de 16 anos de ausência, e, instintivamente, ainda na pista, puxei da máquina e fiz uma fotografia. Só fiz uma, porque fui “parado” pelo responsável do Protocolo e da Segurança. Contudo, ele tinha toda a razão; tratava-se de um Aeroporto Militar… Convém lembrar que durante o regime de Partido Único em Angola (Pós-Independência) a lei proibia, por razões de segurança apertada, que se tirassem quaisquer fotografias, (ao quer que fosse) procedimento que ainda hoje está muito “enraizado” na memória desse povo encantador. Mesmo nessa circunstância e nesse contexto (uma base aérea militar e um “turista a(o)cidental”), o segurança do aeroporto nunca foi indelicado nem violento. Ficou com o meu passaporte até que o problema fosse esclarecido. Depois, mandou-me seguir o tranquilamente meu destino. Ainda hoje, quando “desço” em Benguela faço questão de o ir cumprimentar. Mais tarde, ao relatar o caso a um conhecido comandante da segurança do estado, e para contrapor os seus atenuantes argumentos, mostrei-lhe, no meu portátil, a minha colecção de fotografias aéreas e de boa qualidade, tiradas da net, de várias cidades de Angola, onde, com a ajuda de um pequeno mapa, qualquer mal intencionado poderia arquitectar toda uma operação sem sair da sua casa, fosse onde fosse, desde que estivesse “ligado”. O meu conhecido, “deitou as mãos à cabeça”! Notavelmente conturbado com o que eu lhe estava a mostrar, dirigiu-se a um dos seus subordinados exclamando algo como «Temos de começar a pensar nisto…» Em Espanha, acontece o mesmo. Apesar da permanente “Fotofobia”, no meu caso “Foto-Xeno-Fobia”, são os próprios espanhóis a exibir as “aéreas” e não só, das suas principais cidades, com o objectivo de atrair para elas os turistas gastadores. Concluindo este raciocínio, não há ninguém que diga a esta gente, que um criminoso ou pior, um terrorista, hoje em dia, não vai de “Canon” em punho para as ruas onde ele nem adivinha que há “Rottweilers de cacetete”, expor-se demoradamente para obter imagens perfeitamente inóquas?!!! Depois, veio o argumento do Bilhete de Identidade. Não tem ponta por onde se pegue. Imaginem que estão na praia a tomar banho em Marbella ou noutra praia qualquer, e que deixaram a carteira com o dinheiro e os documentos no porta-luvas do carro, “encaixado” numa fila de um parque de estacionamento a uns bons metros do sítio onde se refrescam. Aparece um polícia, acha-vos suspeitos e como não apresentam o BI, algema-vos e prende-vos?! Ou será que a Lei nos dá um “tempito” ao cidadão para apertar os calções, vestir a T-Shirt, calçar os chinelos e ir buscar a solicitada documentação? Ou teremos de “tomar banho” com o BI pendurado no pescoço? Os outros argumentos da Polícia são tão surrealistas (basta ler os posts anteriores e vr os disparates que eles desesperadamente vão dizendo…, cada vez mais.

8.24.2005

OBSESSÃO

Obsessão Estou obcecado. Desde o dia 13 de Junho que não tenho um sono tranquilo, completo. Acordo invariavelmente a meio de um já recorrente pesadelo; sangue, interrogatórios, perseguições, etc, etc Tentei seguir os conselhos dos amigos, preocupados. «tira uma semana, vai descansar e não penses nisso» Assim fiz, mas não resultou. Fui para Coimbra onde acordei no 1º dia da semana “tirada” com um pesadelo bem real – A cidade estava escura, tudo ardia à sua volta. Dei por mim numa loja da Ferreira Borges a comprar um polícia escolhido entre muitos dos engraçados bonecos que representavam as mais diversas profissões. Tentei levar esta atitude “na boa” e esbocei um sorriso quando li o verso escrito na base do pequeno boneco; «Com bastante disciplina E muito boa vontade Eu levo a ordem e respeito A toda a comunidade. Você pode duvidar Mas trabalho de verdade, Pra fazer você viver Com toda a tranquilidade.» E são mesmo assim os polícias em Coimbra, basta observá-los no Largo da Portagem frequentado por todo o tipo de pessoas que enchem as esplanadas aí existentes, tranquilas…

8.22.2005

CONSEJOS PARA EL TURISTA: -EN LA VÍA PÚBLICA • Cuando vaya una entidad bancaria y saque una gran cantidad de dinero, asegúrese siempre al salir de que no le siguen. • Evite choques con otras personas o que se le acerquen demasiado. Desconfíe de las ofertas callejeras para limpiarle una mancha o decirle que se le ha caído algo. Puede que se aproveche la oportunidad para quitarle la cartera. • Lleve los bolsos siempre cerrados y bien sujetos. En el caso de llevar teléfonos móviles, carteras u otras pertenencias en bolsillos de pantalones o chaquetas, sujete bien sus pertenencias y no las pierda de vista. • Anote en una hoja los datos de identificación de los objetos de valor que posea y guárdela: De qué objeto se trata, la marca, el modelo y el número de serie o fabricación. Indíquelo a la hora de formular su denuncia. • Desconfíe de las personas que le ofrecen el cambio de moneda más económico. Acuda siempre a sitios oficiales de cambio. ------------------------------------------- EU ACHO MUITO BEM QUE A ZELOSA GUARDIA CIVIL AVISE OS TURISTAS DOS RISCOS QUE CORREM AO VISITAR AS SUAS CIDADES. SÓ ACRESCENTARIA MAIS UM PEQUENO CONSELHO: ANTES DE SE DESLOCAR A ESPANHA, O TURISTA DEVIA CONSULTAR O SITE DA GUARDIA CIVIL (de onde retirei estes conselhos), IR AO SEPARADOR "BUSCADOS"E CERTIFICAR-SE QUE NÃO TÊM MUITAS SEMELHANÇAS COM ALGUM DOS MUITOS(as)SUSPEITOS QUE AÍ SÃO EXPOSTOS POR FOTOGRAFIA. SE,POR ACASO ACHAR QUE É PARECIDO(A)COM ALGUM, PODE CLICAR NA IMAGEM EM QUESTÃO, E VER DADOS MAIS CONCRETOS(RAÇA,ESTATURA,ETC), NÃO VÁ ALGUM "DETECTIVE DE RUA" LIGAR PARA UM DOS NºOS INDICADOS NO SITE E COMPLICAR-LHE O DIA...
DESESPERO OU INGENUIDADE? [ Pontevedra] 9 de agosto de 2005 Un portugués asegura que fue maltratado en la Comisaría pontevedresa y la Policía lo niega y le acusa de "desobediencia" SANTIAGO DE COMPOSTELA, 9 (EUROPA PRESS) El ciudadano portugués de origen gallego Gonçalo Seixas Afonso Dias asegura que que el pasado 13 de junio sufrió "malos tratos" por parte tres agentes en la Comisaría de Pontevedra, mientras que la Policía de est aciudad niega los hechos y lo acusa de haber mantenido "un comportamiento de resistencia y dosobediencia" con las autoridades del orden. Afonso Dias hizo público a través del Movemento polos Dereitos Civís un comunicado en el que sostiene que fue maltatrado por parte de tres agentes que lo detuvieron tras realizar fotografías de las dependencias policiales de Pontevedra. En declaraciones a Europa Press, este ciudadano portugués aseguró que se decidió a denunciar los hechos tras ver lo ocurrido con el súbdito brasileño asesinado por las fuerzas de seguridad británicas tras los atentados 11 de julio. "A mí me hicieron lo mismo y si me da por correr me cosen a balazos", apuntó al subrayar que incluso lo pudieron haber matado, dado que fue golpeado en la cabeza. "Padecí un derrame y si me llegan a abrir la cicatriz me matan", indicó al destacar que, quizás, lo confundieron con un terrorista, dado su aspecto moreno. (@1)Sin embargo, la Comisaria Provincial de Pontevedra ha hecho público un comunicado en el que defiende que la actuación policial se desarrolló "con total corrección y observancia de la legislación vigente" y explica que el ciudadano portugués incluso "obstaculizó la intervención policial" porque se negó reiteradamente a facilitar sus datos de identidad. "Nos está utilizando como un arma arrojadiza"indicó este portavoz, quien argumentó que el ciudadano portugués no mencionó los supuestos malos tratos durante el juicio por desobediencia que se siguió en el juzgado de guardia de Pontevedra tras su detención el 13 de junio de este año. La Policía de Pontevedra explica que se abrieron las diligencias policiales y que Afonso Días prestó declaración con presencia de un abogado y "con la observancia estricta de los derechos que le asistían", de forma que, posteriormente, fue puesto en libertad y fue citado para comparecer ante el Juzgado de Guardia para el día siguiente. Allí se siguió, según la versión de la Policía, un juicio de faltas contra el ciudadano portugués por desobediencias a agentes de la autoridad, sin que el inculpado hiciese constar mención alguna acerca de supuestos malos tratos o vejaciones durante su estancia en al comisaría. VERSIONES OPUESTAS Ante este relato, Afonso Días replicó que "es mentira" que haya sido condenado por desobediencia a los agentes de la autoridad y consideró que lo intentan presionar "para que no continúe con la denuncia". No obstante, advirtió de que seguirá adelante con el proceso, aunque reconoció que tiene "miedo" por lo que pueda pasar si viaja nuevamente a España e incluso señala que en una reciente estancia en Barcelona con su familia se sintió "seguido y vigilado". "Estoy convencido que tratan de atemorizarme para que no continúe con mi denuncia", aseveró. En todo caso, ha puesto el caso en manos de abogados portugueses y españoles y aseguró que "no se detendrá". Además, afirmó que es un defensor de los derechos humanos en Angola desde hace 30 años. "Nunca me había pasado algo así, ni tan siquiera en este país", aclaró al subrayar que tiene "pruebas" de lo que le ha ocurrido en Pontevedra para considerar que fue maltratado impúnemente por la Policía. "Nos está utilizando como un arma arrojadiza", indicó este portavoz, quien argumentó que el ciudadano portugués no mencionó los supuestos malos tratos durante el juicio por desobediencia que se siguió en el juzgado de guardia de Pontevedra tras su detención el 13 de junio de este año. DESPECHO Por su parte, un miembro de la Comisaría de Pontevedra indicó"a Europa Press que Afonso Dias actúa "por despecho" para "vengar por la multa(@2) que se le impuso en el juzgado de Pontevedra por desobediencia a la autoridad e incluso lo llegó a acusar de "aprovechar "la repercusión mediática que ha tenido la muerte de un agricultor en Roquetas de Mar. (@3) -------------------------------------------------------------------------------------------------------- @1: Este parágrafo é, de facto, hilariante… 1º Não diz qual o “membro da Commissaria que prestou as citadas declarações ; alguém do Gabinete de imprensa? Algum dos 3 polícias envolvidos? O Superintendente (na altura vestido à “balantines”? Refere também o resultado de um julgamento, por acusação de “falta”, quando aparentemente só a polícia de Pontevedra o conhece. Eu não, o meu advogado oficioso Espanhol também não. Aponta ainda um facto acusatório que a própria polícia admite não ser verdadeiro no documento que editou após o interrogatório que precedeu à minha libertação – Nesse documento, editado num dos posts deste blogue, a polícia confirma, carimba e assina a declaração de eu não me ter negado a prestar a identificão, mas, pelo contrário ter pedido para fazer uma chamada para a minha companheira, que a tinha e estava a poucos metros dali, o que me foi recusado. Depois, alguém com “dois dedos de testa” acreditará no argumento de que eu pretendo vingar-me da multa que me foi atríbuida (no caso de ser condenado, o que ainda não aconteceu) de 140€?!!! – Por acaso saberá o (a) ‘inteligente’ informador(a) de quanto tive de gastar para fazer questão, de, uma semana após a agressão, e depois de não aceitar “vender” a minha razão (pagar os tais 140€ e dar-me como culpado), estar presente no dia do Julgamento, quando bastava a representação do meu advogado oficioso, com escritório em Pontevedra? Fará uma pequena ideia de quanto me custou o alojamento que precedeu o Julgamento, as deslocações ao hospital de Braga e a Pontevedra, os exames, etc, etc. Por acaso, esse “cérebro” fará ainda uma pequena ideia do prejuízo financeiro que me provocou toda esta situação (e que facilmente poderá ser contabilizado em milhares de euros) que resultou da minha ausência do meu gabinete e da coordenação dos 10 arquitectos que dirigem os diversos projectos que tenho em mãos para Portugal e para Angola? E sugere, que o que eu quero é vingar-me de ter eventualmente (o veredicto que ainda não me foi enviado) de pagar ‘28 contos’ por vingança à pena mínima aplicável a uma simples acusação por falta?! Saberá este(a) pessoa, que, por exigência minha pedi um advogado oficioso pago, e dos melhores, e que só por essa prestação despendi 550€? Obviamente que não! Só sabe o que “os donos lhes mandam dizer”, e eu, aqui de longe, “agradeço” todas estas confissões de desespero e de culpa… @2: Diz mais, aumenta o seu evidente descrédito… Então, eu estou a utilizar a polícia de Pontevedra como uma “arma de arremesso” uma vez que (por instruções que o meu advogado oficioso antecipadamente me deu e que confirmará, a acusação foi uma “tonteria” e só devia responder em julgado às perguntas que me fossem feitas, o que cumpri para salvaguardar a acusação e a queixa policial que farei nos locais apropriados já neste inicio de Ano Judicial . Por isso, fui aconselhado a não misturar os assuntos : 1º defender-me da acusação completamente despropositada de que tinha desrespeitado a autoridade ao não exibir o BI, depois levar então, com calma, inteligência e dignidade o caso aos tribunais de Espanha. Como diz um antigo ditado português : «um mentiroso é muito mais fácil de apanhar do que um coxo…» (sem qualquer ofensa para os ‘coxos’ de que eu passei a fazer parte depois do AVC que sofri no dia 12 de Dezembro de 2003. Tirem os leitores deste texto as ilações que entenderem. Eu gosto de pensar que a “mortífera aranha” está a cair na teia que teceu e que agora, tardiamente, tenta desesperadamente de lá fugir. @3 (…) Sem mais comentários, eles lá saberão o que fizeram ao pobre agricultor que foi assassinado pelos cacetetes de nove guardas em Roquetas del Mar… Aqui tentam obviamente confundir os casos e as circunstâncias dos crimes praticados, para dividir as opiniões e, poder voltar a encarar os seus concidadãos, que por estas alturas, e após a já extensa divulgação deste caso em Pontevedra e na Galiza, devem mudar de passeio quando os vêem, Just in case… Quanto, ao “sufoco” que senti numa posterior deslocação à Catalunha ,na sequência de um convite da galeria Virtuart de Granollers/Barcelona para participar numa colectiva de arte, e que é referido no texto do artigo, lá irei… Por enquanto, e ao contrário da atitude dos “caceteiros” da polícia de Pontevedra e dos seus “cães de fila” que falam à imprensa sem perceberem que eles próprios estão a ser cúmplices deste crime, limito-me aos factos que posso provar e provarei em tribunal. As “excessivas coincidências” que me sufocaram na posterior visita a Espanha, serão relatadas e provadas, a seu tempo… porque estou tranquilo, falo verdade e não tenho medo.

8.19.2005

SEXTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2005,

COIMBRA

SAÍU HOJE NO JORNAL O “CRIME” UM ARTIGO SOBRE ESTE CASO.

ASSIM COMO “O CRIME” TEVE ACESSO A ESTA DENÚNCIA, ATRAVÉS DA NET, TODOS OS OUTROS ORGÃOS DE INFORMAÇÃO TIVERAM.

DEPOIS DE “O INDEPENDENTE” PUBLICAR/DENUNCIAR ESTE CASO, “O CRIME, QUE JÁ TINHA MANIFESTADO O SEU INTERESSE NA ‘HISTÓRIA’ PUBLICA-O E BEM, PORQUE SE TRATA DE FACTO DE UM CRIME, O QUE COMIGO SUCEDEU NO DIA 13 DE JUNHO EM PONTEVEDRA.

ALGUNS AMIGOS PRÓXIMOS, QUANDO SOUBERAM QUE EU IRIA CONCEDER UMA ENTREVISTA A ESTE JORNAL REAGIRAM PRECONCEITUOSAMENTE, AVISANDO-ME PARA O RISCO DE, NA OPINIÃO DELES, ESTE PERIÓDICO SER SENSASIONALISTA E PODER RETIRAR CREDIBILIDADE À MINHA ACUSAÇÃO.

CONTUDO, DEPOIS DE PÔR ALGUMAS CONDIÇÕES AO JORNALISTA QUE ME ENTREVISTOU (POR EXº VER O ARTIGO ANTES DE SER PUBLICADO E SUGERIR EVENTUAIS RECTIFICAÇÕES ), A NOTÍCIA SAÍU BEM REDIGIDA E INTELIGENTEMENTE REMATADA COM O CASO DO AGRICULTOR ESPANHOL RECENTEMENTE ASSASSINADO PELA “GUARDA CIVIL DE ESPANHA”

DEIXO AQUI PUBLICAMENTE O MEU AGRADECIMENTO AO POPULAR JORNAL –É EXACTAMENTE JUNTO AO NOSSO POVO QUE EU QUERO CHEGAR E ALERTAR PARA OS RISCOS QUE CORREM, E PARA A FALTA DE SOLIDARIEDADE INSTITUCIONAL QUE COBARDEMENTE SE “AGACHA” PERANTE CASOS COMO ESTE. CURIOSAMENTE, HOJE DE MANHÃ, TIVE DIFICULDADE EM COMPRAR O JORNAL. A SENHORA DO QUIOSQUE MAIS PRÓXIMO DO SÍTIO ONDE ME ENCONTRO, VENDEU-ME ‘O ÚLTIMO’ COM UM SIGNIFICANTE DESABAFO; «ASSIM QUE CHEGAM DESAPARECEM LOGO!»

SENTI QUE A MINHA "LUTA" COMEÇAVA A TER RESULTADOS, QUE PROVAVELMENTE EM ESPANHA, PONTEVEDRA, SEMPRE QUE OS CRIMINOSOS E AMEDRONTADOS POLICIAS AGRESSORES ABREM ESTE BLOGUE, PARA VER ATÉ ONDE “O PORTUGUÊS VAI” SENTEM O ARREPIO DA VERDADE E DE ALGUÉM QUE DEPOIS DE UMA SUPREMA HUMILHAÇÃO POUCO TEM A PERDER…

POUCO ME INTERESSA QUE A DITA “IMPRENSA DE REFERÊNCIA” CONTINUE A “FAZER DE CONTA”, E A ENCHER AS SUAS PÁGINAS COM INTRIGAS E ESPECULAÇÕES POLÍTICAS, MAL ALINHAVADAS...

POUCO ME INTERESSA QUE O VOLUMOSO “EXPRESSO” CONTINUE A SERVIR DE ‘LOGOTIPO’ AOS DOMINGUEIROS COM PACHORRA PARA CARREGAREM ATÉ À ESPLANADA DE UM QUALQUER CAFÉ AQUELE SACO DE PLÁSTICO ATAFULHADO DE LIXO PUBLICITÁRIO.

POR OUTRO LADO, CONTINUO A RECEBER DIÁRIAMENTE NESTE BLOGUE, INCENTIVOS, APOIO E ANÚNCIOS DE SOLIDARIEDADE FEITA ATRAVÉS DE LINKS COM ORIGEM NOUTROS BLOGUES. BEM HAJAM! ;

"SOLIDARIEDADE COM GONÇALO DIAS!"

Fátima Louro said... De facto, o caso do Gonçalo é paradigmático da conduta policial que, muitas vezes, apesar dos tiques civilizadores europeístas, está ao nível das práticas das ditaduras fascistas. Em Portugal também temos o nosso "contributo" para a violação dos Direitos Humanos com a actuação de uma PSP que mata que se farta. E no reino Unido veja-se o homicídio cobarde de um cidadão brasileiro e as consequentes mentiras policiais. As polícias da "Europa civilizada" aprenderam bem a lição com a Gestapo. Não há quem os pare

2:54 PM, Agosto 18, 2005

ISTO SIM

, DÁ-ME A FORÇA QUE PRECISO E PRECISAREI PARA PROSSEGUIR.

SÓ TEREI FÉRIAS E DESCANSO QUANDO A JUSTIÇA FOR FEITA (TALVEZ DURE UNS ANOS), NOS TRIBUNAIS DE ESPANHA, CUSTE O QUE CUSTAR.

DEPOIS DISSO, TALVEZ CONSIGA VOLTAR A “ENCAIXAR” A PEÇA DE' LEGO' QUE AGORA ME FALTA, ESSE PEDAÇO DA MINHA TRANQUILIDADE E DO MEU “EU”, ROUBADO NO DIA 13 DE JUNHO PELA POLÍCIA DE PONTEVEDRA. COMO REFERE E BEM O ARTIGO DO CRIME, NÃO PRETENDO "GANHAR" UM CÊNTIMO COM A INDEMINIZAÇÃO QUE, ESTOU CERTO, ME É DEVIDA.

SE, COMO É A MINHA PROFUNDA CONVICÇÃO, A VERDADE DOS FACTOS FOR COMPROVADA, ENTREGAREI ESSA EVENTUAL INDEMINIZAÇÃO ÀS ORGANIZAÇÕES QUE, SOBRETUDO EM ESPANHA LUTAM APLICADAMENTE E COM MUIT DIFICULDADE CONTRA A XENOFOBIA E CONTRA OS ABUSOS POLICIAIS, JÁ TÃO RECORRENTES NAQUELE PAÍS. EM PORTUGAL FAREI O MESMO, PORQUE TAMBÉM OS HÁ E EM "CRESCENDO", CONTRA AS MINORIAS. REPARE-SE NA ENCENAÇÃO DO CASO DA PRAIA DE CARCAVELOS... DAS POSTERIORES CONSEQUÊNCIAS A QUE ESSA MANIPULAÇÃO DEU LUGAR, E AO RECENTE "PATRULHAMENTO ELEITORALISTA" QUE ESSA ZONA BALNEAR AGORA CONHECE. ESSAS MINORIAS, NÃO TÊM RECURSOS PARA EXIGIR JUSTIÇA, DORMEM SOBRE UMA CAMA DE PREGOS"...

8.17.2005

A nossa comunicação social...

Notícia editada pelo público no dia 12 de Agosto de 2005:

Sexta, 12 de Agosto de 2005

Autópsia confirma que agricultor espanhol morreu das agressões sofridas na Guarda Civil

Nuno Ribeiro, Madrid

Tudo foi filmado e as imagens incriminam o chefe do quartel de Roquetas do Mar por abuso de autoridade e uso de armas não regulamentares. Apesar da minha denúncia, relatada neste blog ser já do conhecimento público e internacional, os nossos jornais continuam a vender a morte... A notícia do que sucedeu comigo em Pontevedra, no dia 13 de Agosto, podia muito bem ter este epílogo... mas, tratava-se "só" de uma denúncia e os chefes de redacção acharam o assunto "delicado" e não o editaram, apesar dos insistentes e directos contactos feitos nesse sentido. A eles cabe a responsabilidade de não deixarem passar este caso que pode muito bem, como se prova neste artigo, repetir-se aleatóriamente e com consequências irreparáveis.

Quanto ao "O Público":

A atitude editorial deste jornal não me espanta, já que, quando sofri,em 12 de Dezembro de 2003, o acidente vascular Cerebral (AVC) e fui comprovadamente vítima de negligência dos Serviços de Emergência Médica (112) que, após um esforço titãnico, para lhes ligar, remeteram-me para «os bombeiros da minha área» e ditaram-me com maus modos esse número de telefone, que fixei, ( ainda hoje não sei como tive a capacidade de o fazer e de ligar pois estava a morrer). Quando saí do hospital, depois de atravessar,durante longos dias, a "Morte Branca", tentei, revoltado com o sucedido, uma carta para "O Público", acompanhada de um desenho, que, na altura era a única coisa que conseguia fazer... Nem resposta do Sr. Director, nem tão pouco a edição da carta. depois, desisti, concentrei todas as energias que podia na minha reabilitação que, em primeiro lugar passou por muitas e falhadas tentativas de me levantar da cadeira de rodas onde fiquei "estacionado". O Sr. Director do "Público" e o 112, têm esses registos, talvez no "arquivo morto", mas, como é costume dizer; «Deus perdoa, mas não esquece...». Fui dos primeiros leitores desse diário. lembro-me do entusiasmo com que comprei a 1ª edição que prometia uma nova atitude, um grafismo mais apelativo, conteúdos mais liberais e diversos. Com o passar dos anos "O Público" decaíu e degradou-se, provavelmente vítima da sua atitude mercantilista. Passou a ser um banal e desinteressante diário.

Sexta, 12 de Agosto de 2005

Autópsia confirma que agricultor espanhol morreu das agressões sofridas na Guarda Civil

Nuno Ribeiro, Madrid

Tudo foi filmado e as imagens incriminam o chefe do quartel de Roquetas do Mar por abuso de autoridade e uso de armas não regulamentares.

8.13.2005

ESTE HOMEM SABE O QUE FEZ.

Talvez esteja agora de férias, provavelmente em Marbella, a recuperar forças para continuar a exercer a sua autoridade de forma brutal e violenta. Não sei o nome desta criatura. Na Comissaria nenhum polícia tinha a placa de identificação à vista (em Espanha, ao que parece não é costume), no Julgado, os polícias foram sempre chamados a depôr pelo nº. Mas, o' retrato' que lhe tirei de memória, enquanto me agredia, e que depois registei no meu caderno, é suficientemente fiel, já que o advogado espanhol, quando viu o desenho que lhe mostrei, não teve quaiquer dúvidas sobre quem ele era e até disse o nome que não me recordo. Como bem sabe o seu chefe, apreciador de 'polos' publicitários de marcas de wisky, (talvez desconheça contudo, as capacidades das pequenas compactas digitais com 8 megapixeis, que nos permitem, por vezes, ao ampliar as fotos no PC, descobrir pormenores em que nem reparámos no momento do clic... Como sabe, porque assistiu e ajudou, o guarda que me deteve, de cacete empunhado, e que depois me empurou para a parede e me algemou. Como se lembrará o casal que, sentado naquele átrio, aguardava provavelmente o momento da visita a um dos ali detidos). Cheguei a dirigir-me a eles, mostrando-lhes a minha indignação e incompreensão pelo tratamento a que estava no momento a ser vitima;-viraram a cara, num gesto que agora eu compreendo. Como assistiu a mulher que, estranhamente, estava sentada mesmo em frente à porta da Comissaria (então e as regras de segurança anti-terrorismo?) ou será que não estava ali prostrada só a ler umas coisas? Ela assistiu à minha "cordial" detenção, e há-de ter um nome. Como viram, concerteza, algumas das pessoas que passeavam pela rua, já que parte do "espectáculo daí era perfeitamente visível, e à "borla". Como recordarão os tratos "amistosos"a que fui sujeito no corredor das celas, alguns dos detidos, sobretudo os das celas 1 e 2 que estava em frente à mesa onde permaneci algemado e fui continuanente insultado. O da "2" talvez ainda se recorde do momento em que, ao saír por momentos da cela, a quem acenei, apesar de tudo, com um gesto de camaradagem.

8.12.2005

SOLIDARIEDADE:

Tenho recebido mensagens de solidariedade e de alento através deste blog, através do meu mail pessoal, através da imprensa Galega, que assim que acedeu à denúncia através da Indymedia Portugal começou a publicar . Tenho recebido também a solidariedade e apoio dos verdadeiros amigos, da família, dos meus filhos.

A todos agradeço. Não o podendo fazer, para já, individualmente, aqui deixo o meu reconhecimento a todas essas pessoas que, como eu, vivem formadas por princípios nobres e vêem o próximo como se vêem a si próprios; com os mesmos direitos, com os mesmos deveres, com a mesma obrigação de respeitar as diferenças quaisquer que elas sejam.

Os que se mostram indiferentes, e continuam a olhar para as suas próprias barrigas e a fazer render o sangue e o terror nas páginas dos seus (tele) jornais “elitistas” fiquem com os seus actos e a sua (in)consciência, e se assim dormem em paz...

Uma referência ao Bloco deEsquerda, onde em deixei, em primeiro lugar, uma mensagem com esta denúncia (lembrei-me do caso da concentração em Elvas e das consequências que teve posteriormente, quer a nível institucional, quer ao nível mediático). Para além dessa mensagem escrita, telefonei para o nº que indicava a página deste partido; atendeu-me uma secretária, que me disse que o Sr. Dr. Louçã não estava e que não estava autorizada a dar-me o seu nº de telefone. Compreendi, claro, são pessoas" importantes" mas, veio-me à memória os tempo em que via frequentemente, na noite, o 'outro Dr.', o Miguel, no Majong do Bairro Alto e pensava «estes tipos são diferentes, são de carne e osso», Insisti e a monocórdica telefonista ao assegurar-se que eu já tinha deixado o relato na página própria, sossegou-me com um «Se já deixou a mensagem, vai ser respondida concerteza» .Não foi, conceteza...

8.10.2005

OS ACTOS DESESPERADOS SUCEDEM_SE: A PRENSA GALEGA E OS MOVIMENTOS DOS DIREITOS CIVIS INTERESSAM_SE E DENUNCIAM ESTE CASO E AS ACÇÕES DE "DESESPERO" DA POLÌCIA DE PONTEVEDRA SUCEDEM_SE; AGORA NUM ROL DE CONTRADIÇÕES IMPRESSO NO PRINCIPAL DIÁRIO LOCAL. AS MENTIRAS SÃO TÃO MAL FUNDAMENTADAS (como se costuma dizer, para que uma mentira seja bem elaborada, tem de ter um "fundo" de verdade...) ESTE ARTIGO, ASSUME TAMBÉM QUE HOUVE UMA ATITUDE XENÓFOBA DA POLÍCIA, RELACIONANDO A MINHA DETENÇÃO COM O TERRORISMO... ALGO QUE EU JÁ SABIA MAS QUE ME FALTAVA ESSA CONFISSÃO; POR TER A PELE MAIS ESCURA DO QUE É COMUM, POR ANDAR DESCONTRAIDAMENTE A FOTOGRAFAR A CIDADE, DE CALÇÕES, E BARBA POR FAZER E COMO BRAÇO DIREITO FERIDO POR UMA QUEDA DADA NA VÉSPERA JUNTO AO RIO EM PENACOVA, AINDA EM PORTUGAL, FUI CONFUNDIDO COM UM TERRORISTA E TIVE O TRATAMENTO DESUMANO QUE ESSES SENHORES LHES DÃO QUANDO JULGAM TER A CERTEZA DE TER "CAÇADO" MAIS UM... Só na vespera da minha detenção foram detidos (estarão vivos?) 16 marroquinos residentes em Espanha, numa "MEGA_OPERAÇÃO" de caça ao homem. A NOTÍCIA: Desde: http://www.diariodepontevedra.com/ Noticia_enviada_por: Movemento polos Dere Noticia: Fuentes oficiales de la Comisaría Provincial rechazaron ayer de forma contundente las acusaciones de trato vejatorio vertidas el pasado lunes por el ciudadano luso Gonçalo Afonso Días a través del Movemento polos Dereitos Civís. El Cuerpo Nacional de Policía rechaza las insinuaciones del detenido y recuerda que está acusado de la comisión de una presunta falta de desobediencia a agentes de la autoridad tras no identificarse después de fotografiar las dependencias policiales. La versión policial sostiene que el incidente se originó el pasado 13 de junio, cuando un agente del Cuerpo Nacional de Policía de paisano observó a un individuo fotografiando la Comisaría Provincial. Dentro de las medidas de seguridad habituales que se llevan a cabo en los alrededores de las dependencias policiales, incrementadas además por la activación del Plan de Medidas de Control en Prevención de Atentados Terroristas, se procedió a su identificación. El ciudadano portugués, según la Policía, se negó a identificarse. Esta actitud obligó al primer agente interviniente a explicar que la solicitud de la documentación no respondía a otro motivo que el de encontrarse fotografiando instalaciones policiales (algo habitual incluso para los fotógrafos de prensa), y que de persistir en su actitud se vería obligado a trasladarlo a la Comisaría Provincial. El ciudadano luso indicó que los documentos estaban en poder de su mujer, que se encontraba en un establecimiento comercial cercano. Ante la ausencia de la documentación, y con la ayuda de dos funcionarios uniformados, se tomó la decisión de invitarlo a entrar en las dependencias policiales. Las reiteradas negativas a acompañar a los agentes, obligaron a los funcionarios policiales a proceder a su detención por desobediencia a la autoridad. El estado de alteración del identificado continuó en el interior de la Comisaría. El detenido insistió en que la documentación la tenía su compañera, y el primer policía interviniente, tras escuchar la descripción física de la misma, trató de localizarla en un establecimiento comercial cercano sin éxito. Minutos después, lograron contactar con ella a través de teléfono móvil para que se personara en la Comisaría Provincial con la documentación del detenido.

8.08.2005

Edito neste post cópia do mail que o Gabinete de Imprensa da Comissaria de Pontevedra enviou, ao jornal que publicou a minha denúncia (antes de sair o artigo) em resposta a um pedido de informações, sobre omeu caso. Para além dos referido "tratamento cordial" que não me merece sequer um comentário, este texto é, do meu ponto de vista, uma desesperada "fuga para a frente"onde, em meu entender, é posto em causa, pela própria Autoridade, o Sistema Judicial Espanhol; Fica expresso neste documento, que fui julgado e condenado apesar de ainda não o saber... A ser verdade, é pertinente perceber como é que a acusação tem acesso a esse veredicto, através de quem, e sem que eu ou o meu constituido advogado de defesa tenham qualquer conhecimento. Acresce que em Espanha, como em Portugal, decorre o período de férias judiciais. Se foi uma tentativa de evitar que o semanário "O Independente" publicasse o artigo, dando a entender que eu era supostamente um índividuo condenado e mentiroso, não só falhou essa intenção como é mais uma acção que, em breve e em Tribunal, só describilizará a própria polícia como a colocará mais uma vez numa posição no mínimo "incómoda". Se, por último, e continuando a especular sobre o "absurdo", é uma tentativa de me intimidar, também não colhe, a minha determinação e a minha postura estão imunes a 'rasteiras' e a sublminares más intenções.

Acaba aqui, por enquanto, o relato ilustrado e baseado em factos concretos da minha “experiência Kafkiana” em Pontevedra, na Galiza.

Passarei às “Coincidências excessivas” que me fizeram sentir “asfixiado” numa já posterior e muito recente deslocação à Catalunha, motivada por um convite que me chegou por mail (no dia em que regressei do já citado julgamento), para uma Exposição Colectiva de Arte, numa cidade próxima de Barcelona (Granollers) onde expus na galeria “Virtuart” 19 fotografias da série ‘Angola 2004’ e 3 pinturas (www.grupovirtuart.com ).

É altura para demonstrar como procurei desesperadamente (e sem resposta) denunciar este grave “Incidente” de abuso policial, tortura física e psicológica sobre um cidadão que julgava estar descontraidamente a “esticar um fim-de-semana” para descansar, para fotografar, para não fazer nada… É altura para referir a generalidade dos media que revelaram um total desinteresse por este assunto, que urgia denunciar e tornar público, em nome e para protecção de todos aqueles que, não tendo os mesmos meios que eu tive, são também agredidos e torturados, vítimas de “lamentáveis e sangrentos equívocos” e que tantas vezes apodrecem e morrem nas obscuras e repugnantes cadeias deste mundo Os responsáveis dos jornais e dos canais televisivos (a que tentei também chegar por meio de antigos assessores de imprensa. com a ajuda de um homem com “H”, um deputado que sentiu este caso como se fosse seu e consequentemente tudo fez para me ajudar e apoiar (o Engº Jorge Moreira da Silva. Desses meios de comunicação, com excepção de “ O Independente” que rapidamente, após ter tido conhecimento do caso através de uma das milhentas denúncias que fiz na net (essa para o “pt indymedia.org”) publicou, no passado dia 5 de Agosto um extenso artigo/entrevista brilhantemente elaborada pelo jornalista Augusto Freitas de Sousa e ilustrada com uma fotografia de João Cortesão Gomes, falarei com mágoa, e indignação que a indiferença e a negligência me provocou.

…Também em nome do jovem Brasileiro e da sua família, que teve menos "sorte" do que eu, barbaramente abatido com cinco tiros na cabeça, no metro de Londres por “excesso de zelo policial”, acto depois ‘branqueado’ pelo Sr. Tony Blair; «A polícia está a trabalhar em condições extremamente difíceis…»

É também o momento para ponderar se vale a pena habitar esta Europa, “lamber as feridas” e tentar seguir em frente no meu desígnio de Homem Livre, onde quer que seja.

É talvez agora a também a altura, por estar mais tranquilo, de rasgar a resistente pele de “corajoso” que desde o que me sucedeu tenho envergado diariamente, para ultrapassar as sequelas de tanta humilhação e terror, para conseguir dormir sem recear os agora constantes pesadelos e sobressaltos e acumular energias para levar até ao fim a minha luta, até que seja feita justiça exemplarmente.

Não procuro com este blogue, a vingança, a tão ‘marialva’ atitude portuguesa do «agarre-me senão..», mas quero aqui denunciar, denunciar sempre o que é infame, ilegal, inconsciente e intolerável num país dito democratico mas que cada vez mais transforma esse conceito numa espécie de imagem abstracta, desfocada, mal conservada e, por isso, prematuramente encarquilhada e esbatida.

OS FACTOS: 38

Neste momento e dado o facto dos tribunais espanhóis se encontrarem em período de férias judiciais, aguardo o veredicto do julgamento que, segundo a informação dada, na altura, pelo meu advogado espanhol, seria no máximo uma coima no valor de 140,00 €, (20 dias x 7€/dia) a que, a acontecer, recorrerei de imediato por uma questão de princípios, de carácter e de Justiça.

O advogado informou-me também, que só provavelmente em princípios de Setembro, receberia no correio o resultado oficial desse julgamento. De facto, até ao momento não recebi qualquer carta de Espanha.

OS FACTOS: 37 Quando acabou o julgamento, o polícia mais graduado (que na altura estava vestido à civil) dirigiu-se a mim para me dizer, atabalhoadamente, que não tinha sido ele a deter-me, o que respondi, nada mais ter a dizer-lhe, e que o assunto seria a partir daí tratado pelos meios legais ao meu dispor De seguida dirigiu-se ao meu advogado, exprimindo-lhe a estranheza da minha presença no julgamento, uma vez que, no seu entender, não havia necessidade de nova deslocação a Pontevedra, pois bastaria se representado na minha defesa, pelo oficioso 'abogado'. Ainda tentou, a conversa com a susana, repetindo que não tinha sido ele a deter-me. Tudo isto se passou na ante-câmara da sala de audiência. O meu agressor, esteve sempre de costas a olhar para a Janela.

8.04.2005

OS FACTOS: 33 a 36

33- Na minha defesa, esteve presente o advogado oficioso que a polícia chamou no dia da detenção, quando procedeu ao interrogatório final, no momento da minha libertação.

34- Na sala, para além da Juíza, estavam presentes duas Fiscais (equivalentes aos nossos representantes do Ministério Público).

35- O julgamento iniciou-se com a minha chamada, e um breve interrogatório feito pela Juíza sobre o facto de que eu era acusado, isto é, se me tinha negado a apresentar a minha identificação ao polícia que primeiramente me abordou, na rua, o que eu neguei.

De seguida foram chamados individualmente os três já referidos polícias, a quem foi colocada a mesma questão.

Ouvidos separadamente, os polícias entraram em contradição nos seus testemunhos, sobretudo quando o meu advogado os confrontou, na fase final dos seus depoimentos, com o documento (interrogatório) feito na esquadra, e no qual estava explícito exactamente o contrário daquilo que então era acusado.

36- Por último o meu advogado solicitou a presença da Susana como testemunha.

A Juíza fez-lhe uma única pergunta: «Quanto tempo tinha ela demorado a chegar à Comisaria com a minha identificação desde que o polícia lhe telefonou, do meu telemóvel a solicitá-la». A resposta foi tão breve quanto a pergunta: «Dois minutos».