9.30.2005

"INAUGURAÇÂO"

Finalmente chegou o dia da inauguração, às 20.00h do dia 9 de Julho. Tínhamos marcado a saída do "Hotel Granollers" para o dia 10, pois calculámos que a comemoração do VI aniversário da "VirtuArt" que incluía essa exposição colectiva acabaria tarde, como é tradição nesses acontecimentos (conversa-se, comenta-se, bebe-se um "drink" e a coisa arrasta-se.... Ainda por cima fomos avisados que lá estaria a imprensa local, críticos de arte e público recorrente da galeria. Atrasámo-nos meia hora, entre o vestir e o chamar um táxi (apesar de não ser longe evitámos andar a pé...). Chegámos aos "Casco Velho" de Granollers e à Calle Barcelona, onde fica a galeria e, surpresa!: A galeria já tinha fechado!!! Boquiabertos, pois só nos atrasámos menos de 30 minutos, ficámos a olhar para a montra Da "Virtuart" onde estavam efectivamente, em destaque 3 fotografias minhas, ficando a parede principal, ocupada quase integralmente pelas restantes 16 fotografias da série "Angola 2004" que, uma semana antes lá tinha deixado. Os 3 desenhos (A2) estavam alinhados junto à porta. Através da montra vimos os galeristas e não resistimos, apesar de a grade que encerra a montra de noite já se encontrar praticamente em baixo, a chamá-los para tentarmos perceber o que se tinha realmente passado já que sinais de inauguração "nestes". Até a mesa dos aperitivos parecia acabada de pôr. Muito cordialmente, os donos da galeria abriram a grade semicerrada e deixaram-nos entrar, sem conseguir disfarçar totalmente um evidente embaraço. Pelo nosso lado, mantivemos a postura e fizemos as perguntas "obrigatórias" sobre a tão estranha e "deserta" inauguração. A melhor explicação que conseguimos foi dada pelo José Luís; (...)Se calhar, por ser um Sábado, as pessoas tinham ido à praia de dia e ficado em casa de noite. Continuando o relato de José Luís, o iminente crítico e a imprensa local só iriam uns dias mais tarde, porque com a galeria cheia de gente, não tinham condições para trabalhar. Fingimos acreditar e apanhámos de novo um táxi para o Hotel.

"INSÓNIA"

Quando finalmente chegámos ao hotel o meu grau de desconfiança era equivalente à perigosa (dado o meu estado de saúde) ansiedade que já começava a sentir; ainda faltavam alguns dias para a desejada inauguração, estava a 1300 km de casa, com os meus filhos e sem perceber o realmente o que se estava a passar. Mantive-me deitado, com a janela aberta num ângulo que me permita ver qualquer movimento na rua da frente daquele pacato sítio. Já era tarde. A certa altura apercebi-me de um "Almera" preto a estacionar em frente à casa nº1, mas do lado do hotel. A grande surpresa é que de lá de dentro saiu o "homem de vermelho" e entrou para a cafetaria do hotel que também serve a rua. Senti um enorme arrepio. Já era demais! A Susana tomou a iniciativa de descer descontraidamente fingindo que ia ao carro procurar algo. Quando olhou para a cafetaria reconheceu claramente o sujeito que ali estava, calmamente a tomar algo. Depois o "Almera" saiu, mas por pouco tempo. Quando regressou trazia o sujeito de vermelho e um acompanhante com ar de "jovem artista". Na estranha cadeira estava sentada uma senhora com alguma idade, que presumo ser a dona da modesta casa nº1. No entanto, a casa nº1 é contígua a uma casa que também me suscitou de princípio algum interesse pelo "dispositivo de segurança que exibia num sítio tão calmo e pacífico: (sistema de alarme bem visível, antenas, um cão polícia, etc) Os dois homens, dirigiram-se então à senhora, conversando e gesticulando simultaneamente, eventualmente sobre "o estado do tempo" Nessa noite não consegui dormir, qualquer ruído me atirava para fora da cama para ir ver como é que estavam os meus filhos, ou se havia alguém estranho no corredor do 5º piso. Instalada a insónia fiquei "de vigia" à casa do alarme onde a movimentação foi grande nessa noite : O homem de vermelho entrou e voltou a sair, mais do que uma vez; entram outros indivíduos; parou na rua do lado uma enorme carrinha com os vidros tapados que a dada altura saiu, para voltar a estacionar 50 metros atrás. Pensei por momentos que estava dentro de um qualquer filme de mau gosto, mas infelizmente a situação era bem real e preocupante.

"O DIA SEGUINTE"


No dia seguinte, decidimos dar um passeio com os miúdos pela cidade. Dirigimo-nos para o rio que no pequeno mapa fornecido pelo hotel, tinha uma enorme presença. Contudo, tal como em Portugal a seca há muito atingiu esta região e o que encontrámos foi um enorme e desolador "rio seco" cujo único interesse actual são os bonitos graffitis que adornam os muros que continham o desaparecido caudal. Invertemos então o sentido do passeio e caminhámos em direcção ao centro da cidade e foi nesse percurso que o céu de Granollers começou, para mim, a tornar-se mais negro. Tive a estranha sensação de ver perto de mim a mesma pessoa (um individuo novo, meio careca, atlético, vestido com um polo vermelho e umas calças de ganga , calçando uns ténis "Puma" brancos com a faixa que os caracteriza a preto, e sempre com o telemóvel na mão. Ainda achei que estava a "alucinar", mas era a hora da tradicional "siesta" e praticamente não se via ninguém nas ruas cujas lojas estavam, como é normal em Espanha, a essa hora, todas fechadas. Ainda assim, continuei calmamente sem dizer nada à Susana ou aos meus filhos para não estragar o passeio ou criar-lhes a mesma ansiedade que eu já sentia. No entanto, continuava a sentir os passos dele ao ritmo dos meus. Fui fingindo que não me tinha apercebido e continuei a tirar “fotografias de família” e da cidade. Deixei os meus acompanhantes ganharem alguma distância, demorando-me mais a fotografar um edifício, e, de repente, aproveitei uma esquina para subitamente inverter a marcha e enfrentar a já muito suspeita "sombra".
Assim que "dobrei" a esquina e dei com ele de caras, o fulano, que não contava com essa atitude, baixou-se apressada e atabalhoadamente, fingindo estar a abrir com o telemóvel a grade encerrada da loja mais próxima que por sinal tinha a entrada em nicho. Foi então que tive a confirmação que andava mais “acompanhado” do que supunha. Chamei a Susana à parte, disse-lhe a verdade, (ela também se lembrava de ter visto o mesmo tipo mais do que uma vez, coincidindo a sua descrição rigorosamente com a minha) e pedi-lhe para voltarmos para o hotel. A partir daí não tirámos os olhos dos miúdos, por um instante que fosse.

9.27.2005

"ESTRANHO RECANTO"

Desde a primeira vez que abri a janela do quarto 507 do "Hotel Granollers" para observar e fotografar a vista, fiquei decepcionado porque o maior impacto visual era sobre a faixa industrial, periférica e incaracterística da cidade. Mas, um estranho recanto na casa nº 1 da rua da frente, provocou a minha curiosidade e sensibilidade de arquitecto que já há 15 anos trabalha e cria espaços e ambientes. Aquele recanto, com uma insólita cadeira de reconhecido desenho, despertou em mim um súbito interesse; quem é que "habitaria" aquele desconfortável buraco?! Quem se sentaria naquela cadeira com vista para o hotel e para o respectivo parque de estacionamento?.

9.25.2005

coincidência # 01

Após o julgamento do dia 22 de Junho (onde fui apresentado à Juiz, pelo meu "Oficioso", como um Fotógrafo e Arquitecto prestigiado em Portugal (exagero da parte advogado, mas intencional) regressei a casa. Quando abri o "outlook" deparei-me com um mail remetido por uma Galeria de arte em Granollers , Barcelona, convidando-me gentilmente a participar numa Exposição Colectiva de arte, comemorativa dos seus 6 anos de existência, que seria inaugurada poucos dias depois. A justificação para esse convite residia numa eventual visita à minha galeria de fotografia no site Fotografia na net Confesso que me surpreendeu. Em primeiro lugar, pela proximidade entre o dia do julgamento e o dia em que o mail foi enviado. Depois, porque em Portugal, e até nesse mesmo site, existem fotógrafos muito mais conceituados e reconhecidos que eu, alguns internacionalmente. Atribui essa escolha ao facto de grande parte das minhas fotografias terem um tema pouco vulgar e bastante apelativo; África, Angola e o seu povo. Depois de pesquisar a idoneidade da galeria e de ver a qualidade de muitos dos seus membros, confrontei-me com um dilema: Por um lado, parecia-me uma oportunidade de mostrar o meu trabalho de fotógrafo "fora de portas", num sítio que era bastante sedutor (Granollers é uma pequena cidade muito vocacionada para a cultura) tendo inclusivamente um hotel dirigido preferencialmente aos artistas que a visitam. Por outro lado, a referida coincidência e a experiência que pouco tempo antes vivi não deixavam o meu optimismo sossegado. Optei então por consultar a minha advogada em Portugal, e o meu, então advogado, em Espanha. Ambos foram da opinião que o convite não podia ter qualquer relação com o sucedido em Pontevedra e de certa forma esvaziaram o “balão de dúvidas” que me afligia. Poucas vezes, ao longo da minha vida, recusei desafios, com ou sem dúvidas. E decidi, também por isso aceitar o convite. Seleccionei 19 fotografias e 3 desenhos, um pouco à pressa, dada a escassez do tempo para melhor preparar a minha participação e fizemo-nos ao caminho(1300 km),com os meus dois filhos de 8 e 10 anos, no dia 1 de Julho, véspera da dita e aparentemente mediática inauguração. Fomos entretanto informados pelos donos da galeria, que o tal "hotel dos artistas" não tinha vagas. Indicaram-nos um outro hotel, mais periférico, mas, ainda assim próximo do centro da cidade onde nos instalámos e nos preparámos para a inauguração dessa noite. A meio da tarde os galeristas telefonaram-nos constrangidos dizendo que afinal não haveria inauguração nesse dia devido a "problemas técnicos com a iluminação" e que só seria realizada uma semana depois. Naturalmente, para quem andou 1300km de seguida para poder estar a tempo da inauguração, essa notícia não nos caiu nada bem. E problemas técnicos com a iluminação?! Resolvem-se em qualquer parte com um piquete especializado ou com um bom electricista e normalmente em pouco tempo. Confrontados com a impossibilidade de regressar a Granollers daí a uma semana (+2600km)e pondo de lado a alternativa que consistia num regresso frustrante, optámos por ficar por ali e antecipar o período de férias que me cabe ter com os filhos, já que sou "separado". Ficámos nesse mesmo hotel e planeámos programas engraçados, como "dar um salto a Toulouse (ali muito próximo), passear pela Catalunha, visitar barcelona, e ficar uma noite ou duas num Parador, tão desejado pelas crianças. Até aqui, continuavamos a acreditar que tudo se devia ao facto de a galeria ser relativamente recente,dirigida por um casal simpático, mas eventualmente pouco organizado e profissional. Angelo De Boni intitulada "Alcatraz" Dos galeristas (Sílvia e José Miguel)pelas conversas que tivemos, fiquei com a melhor impressão e simpatia que procuro conservar, pois ainda acredito nas pessoas. Até aqui, repito considero esta sequência de acontecimentos com uma COINCIDÊNCIA, perturbadora e aborrecida, mas uma simples coincidência.

CO[INCIDÊNCIAS]

Os próximos posts que aqui deixarei serão dedicados a um conjunto de "coincidências" vividas em Espanha, após o meu julgamento em Pontevedra no dia 22 de Junho de 2005. Não são, por enquanto, nada mais do que coincidências. Excessivas, (para mim) e com uma sequência pouco comum, (para mim). Deixarei esses registos, porque fazem parte das extraordinárias férias que fiz por terras de Espanha. Por outro lado, vão completando este “memorando”, chamado "denúncia". As ilações do que aqui será mostrado serão tiradas por quem assim entender. Não pretendo condicionar interpretações nem construir qualquer enredo, eventualmente (para os outros) influenciado obsessivamente pela forma Kafkiana como essas férias começaram...

9.22.2005

Espera.

Estou pacientemente à espera... Estou à espera que chegue finalmente a sentença do julgamento do dia 22 de Junho, em Pontevedra quando fui estranhamente acusado de "falta". Estou à espera de saber como é que a Guarda Civil de Pontevedra já "sabe" há tanto tempo que estou condenado e nada chega à minha caixa do correio... Estou à espera que um novo(a) advogado(a)responda ao meu convite e aceite o meu caso, e o leve para a frente com toda a garra e determinação, já que o que antes me representava perdeu definitivamente a minha confiança. Estou à espera e simultaneamente a descansar à sombra, como este pombo na Praça Central de zaragoza. Mas estou tranquilo, vou aperfeiçoando o Espanhol, para que, quando tiver de falar não fique margem para dúvidas; consulto diariamente a sua imprensa, para ler, para saber o que se vai passando nesse país que é um bocadinho "meu" também. Estou, também por isso, à espera do dia em que possa voltar a Espanha sem receio de ser "pressionado", como aconteceu na minha última e recente visita à Catalunha, onde civis “mal disfarçados” me seguiram, tentaram óbvias e deliberadas intimidações... (estas suspeitas ou estranhas coincidências tentarei demonstrar nos posts que se seguirão.) Mas eles também podem esperar, porque tenho do meu lado a razão, a verdade e a determinação para, mesmo em aparente desvantagem, conseguir que se faça justiça. Estou à espera, mas tenho tempo, e quanto mais tempo passar melhor, porque a memória dos criminosos é curta, confusa e escorregadia…

9.15.2005

"O PENSADOR"

É um ícone da cultura Angolana. Representa o “Mais velho” da família, respeitado por todos e à volta do qual todos se sentam para pedir conselhos ou desabafar. Este quadro comprei a um “anónimo” artista que espalha na poeira do chão as suas obras, na feira da Boavista, em Luanda. Assina “Manel” simplesmente. Neste momento, gostava de ser uma das figuras desta composição e de lhe perguntar humildemente “O que fazer, meu Kota?”
  • A Guarda Civil de Pontevedra diz que eu estou condenado, mas que não sei.
  • O meu País de nascença, Portugal, negligenciou este caso, nada fez até agora para me ajudar apesar das inúmeras tentativas de denúncia que eu tenho feito.
  • A Imprensa de Referência da “Tuga”, meteu a "cabeça na areia", com receio, porque dizem (…) É complicado…
  • O Advogado Oficioso Espanhol, que a Guarda chamou (no dia em que fui barbaramente agredido e humilhado) e que se mostrou muito disponível para levar a acusação contra os agressores para a frente, de repente “cortou-se”…
  • Os advogados do meu País não podem exercer em Espanha sem “mais nem menos”; Têm, primeiro, de se inscrever na Ordem Espanhola e fazer um “exame”…(é a lei comunitária) Por outro lado, apesar de estarem previstas nessa lei excepções ao exame (3 anos de actividade comprovada de advocacia no país estrangeiro, ou ainda algo mais subjectivo- fazer Prova das suas qualidades e competência para exercer a advocacia no País estrangeiro também é complicado porque o caso exige um conhecimento local muito actualizado. O custo de um bom Advogado Criminal só é acessível aos ricos (Algumas horas de trabalho do advogado oficioso que me representou no julgamento por “falta” – [o tal Julgamento que só aparentemente eu não sei a sentença] custaram-me 550€… “Pergunto-lhe então, Mais Velho, O que fazer?!, mas garanto-lhe, não vou desistir!
  • 9.07.2005

    Mais do mesmo...

    (...)in "El país", Martes, 6 de septiembre de 2005.

    9.05.2005

    Preocupante...

    Preocupante, sem dúvida, a notícia dada pelo "Diário de Notícias" com caixa na primeira página sobre os dois cidadãos árabes "(...) vistos por várias vezes nas zonas de algumas embaixadas(...) Preocupante, na minha opinião por duas razões muito simples, mas igualmente graves; 1ª O Facto(...)A Direcção Nacional da PSP emitiu um alerta para as esquadras do comando Metropolitano de Lisboa sobre a insistente circulação de dois cidadãos de origem árabe junto a deter ninadas embaixadas em Portugal. (...) Os dois indivíduos faziam-se transportar num carro que chegou a levantar a suspeita de ter a matrícula falsa(...) GRAVE! da leitura da notícia "salta aos olhos" que esses dois indivíduos só levataram suspeita por aparentemente, só depois foram identificados (...)Em resposta ao DN, a PSP disse ainda que os dois indivíduos foram identificados, mas como não existiam suspeitas concretas "seguiram viagem"(...) Por outro lado, e sem explorar em profundidade a atitude policial óbviamente motivada por preconceitos xenófobos e racistas (afinal, nem os indivíduos podiam dar motivo a qualquer suspeita - a fiabilidade da matrícula do automóvel podia ter sido conferida sem incomodar os turistas - a não ser por "aparentemente" terem origem árabe... 2º e igualmente PREOCUPANTE: A forma como a notícia é escrita; Mal fundamentada, imprecisa (não diz sequer em que zona de embaixadas de Portugal circulavam os provadamente "infundadamente suspeitos indivíduos" - podia ser junto à Torre de Belém, onde qualquer turista circula "insistentemente"..., mas sobretudo o "Branqueamento" e a "cumplicidade" que este diário estabelece com aquilo que, de facto, e para mim é relevante: O Histerismo e as consequentes reacções xenófobas contra indivíduos de origem árabe ou afim chegou a Lisboa! A notícia é só e infelizmente essa. Mas deixa no ar algumas interrogações assustadoras; e se esses dois cidadãos não tivessem, na altura, e por qualquer razão, os documentos consigo?! Ter-lhes-ia sucedido o que comigo se passou em Pontevedra, quando "passeava insistentemente" numa rua onde havia, por acaso, uma Commissaria da Guardia civil? Estariam hoje vivos? Teriam sido mortos como o cidadão brasileiro "suspeito" de ser terrorista, no metro em Londres? Seremos todos nós "potenciais suspeitos"? Haverá alguém com "tomates" para por o dedo na ferida? Não estarão os terroristas a ser muito mais inteligentes e certeiros do que os "Polícias de bigode" deste mundo? E como inverter esse aparente facto, sem andar a massacrar e a incomodar todos os que não são louros, altos e belos... O Sr. Jornalista e o "DN" deram mais uma "ajudinha" a quem quer de facto criar um ambiente de medo e de terror nas principais cidades dos países Europeus. Por acaso há algum relato de o Sr.Bin Laden ter sido visto a passear "insistentemente" junto às torres de NY, antes do 11 de Setembro? "Parabéns" ao "DN"...

    9.01.2005

    RESPOSTA A UM COMENTÁRIO SENTIDO

    Acha mal o que lhe aconteceu ? Pois eu também acho .... Certamente, e sem dúvidas . Esses agentes, deviam ser severamente punidos. Mas deixe-me lhe dizer, que em Portugal, há coisas bem piores - em Lisboa . Ao pé de si , mesmo . E pior , como não se passa com gente de partidos, de esquerda ou de direita , mas sim com crianças (repare-se ) , sim com crianças - NINGUÉM LIGA NENHUMA . SABIA, QUE EM PORTUGAL, HÁ CRIANÇAS ESPANCADAS (COMO MEU FILHO ) VIOLADAS, ETC, E QUE JUIZES NADA FAZEM ? E ATÉ ENTREGAM AS CRIANÇAS A QUEM FAZ ISSO ???? E QUE NEM LIGAM ÀS QUEIXAS FEITAS, MESMO QUE SE APRESENTE PROVAS, CONTRA OS AGRESSORES DESSAS CRIANÇAS (nomeadamente, quando são as mães ou familiares delas ) SABIA ? E QUE SÃO MILHARES, AS VITIMAS DE JUIZES QUE NADA FAZEM ????? SE NEM LIGAM ÁS QUEIXAS, NEM INVESTIGAM SEQUER, QUANTO MAIS PUNIR QUEM FAZ ISSO .. E AS CRIANÇAS, PARA ALÉM DE EU PENSAR QUE SÃO "UM TESOURO", TEMOS QUE VER UMA COISA NÃO SE PODEM DEFENDER NÃO PODEM FUGIR NÃO SABEM UTILIZAR TELEMÓVEIS NEM TER ADVOGADOS, NEM GRITAR , SEQUER, POIS GRANDE PARTE DAS VEZES, FICAM CONFUSAS POIS SÃO MÃES , OU OUTROS, QUE LHES BATEM .. AQUELAS E AQUELES, QUE OS DEVIAM PROTEGER E AMAR .. IMAGINE-SE COMO UMA CRIANÇA FICA CONFUSA .. E NEM FALO DO MEDO, QUE TEM ALGUMAS, COM 3 ANOS OUTRAS MAIORES É O HORROR EM PORTUGAL ps - se duvida, do que digo, digo-lhe uma coisa, que é raramente dita nos meios de comunicação social : Casos como o da JOANA, da VANESSA, do LEVI e do TIAGO, da CATARINA /tudo crianças assassinadas ; e mesmo 80 % das crianças da casa pia .- SÃO CRIANÇAS QUE PASSARAM POR TRIBUNAIS, E OS JUIZES NÃO LIGARAM NENHUMA AS QUEIXAS FEITAS NÃO LIGARAM PÉVIA ESSAS CRIANÇAS TODAS, SÃO CASOS DE "PODER PATERNAL" !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! --------------------------------------------------------------------------------- Caro amigo(a): Compreendo o tom revoltado da sua mensagem e estou do seu lado aqui, em Angola, em Espanha ou em qualquer parte do Mundo. Tenho dois filhos um com 8 e outro com 10 anos... O Blog "denúncia", foi criado não só por eu "achar mal" mas para que o caso seja divulgado (e está a ser, sobretudo em Espanha) com o objectivo moral de contribuir para que estas situações de óbvia Xenofobia e de Abuso Policial não se repitam com mais ninguém. Estou muito atento ao que se passa ao pé de mim, se é que se refere à enorme invenção do "arrastão" na praia de Carcavelos que resultou em mais um potencial foco ou pretexto para o exercício continuado de práticas e atitudes xenófobas e racistas. Grande Parte do meu tempo é dedicado a estas causas. Parte dos meus rendimentos também, porque, para mim é sobretudo um dever. Um abraço e se eu puder ajudar disponha, sinceramente. Gonçalo Afonso Dias