9.15.2005

"O PENSADOR"

É um ícone da cultura Angolana. Representa o “Mais velho” da família, respeitado por todos e à volta do qual todos se sentam para pedir conselhos ou desabafar. Este quadro comprei a um “anónimo” artista que espalha na poeira do chão as suas obras, na feira da Boavista, em Luanda. Assina “Manel” simplesmente. Neste momento, gostava de ser uma das figuras desta composição e de lhe perguntar humildemente “O que fazer, meu Kota?”
  • A Guarda Civil de Pontevedra diz que eu estou condenado, mas que não sei.
  • O meu País de nascença, Portugal, negligenciou este caso, nada fez até agora para me ajudar apesar das inúmeras tentativas de denúncia que eu tenho feito.
  • A Imprensa de Referência da “Tuga”, meteu a "cabeça na areia", com receio, porque dizem (…) É complicado…
  • O Advogado Oficioso Espanhol, que a Guarda chamou (no dia em que fui barbaramente agredido e humilhado) e que se mostrou muito disponível para levar a acusação contra os agressores para a frente, de repente “cortou-se”…
  • Os advogados do meu País não podem exercer em Espanha sem “mais nem menos”; Têm, primeiro, de se inscrever na Ordem Espanhola e fazer um “exame”…(é a lei comunitária) Por outro lado, apesar de estarem previstas nessa lei excepções ao exame (3 anos de actividade comprovada de advocacia no país estrangeiro, ou ainda algo mais subjectivo- fazer Prova das suas qualidades e competência para exercer a advocacia no País estrangeiro também é complicado porque o caso exige um conhecimento local muito actualizado. O custo de um bom Advogado Criminal só é acessível aos ricos (Algumas horas de trabalho do advogado oficioso que me representou no julgamento por “falta” – [o tal Julgamento que só aparentemente eu não sei a sentença] custaram-me 550€… “Pergunto-lhe então, Mais Velho, O que fazer?!, mas garanto-lhe, não vou desistir!
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