
É um ícone da cultura Angolana.
Representa o “Mais velho” da família, respeitado por todos e à volta do qual todos se sentam para pedir conselhos ou desabafar.
Este quadro comprei a um “anónimo” artista que espalha na poeira do chão as suas obras, na feira da Boavista, em Luanda. Assina “Manel” simplesmente.
Neste momento, gostava de ser uma das figuras desta composição e de lhe perguntar humildemente
“O que fazer, meu Kota?”
A Guarda Civil de Pontevedra diz que eu estou condenado, mas que não sei.
O meu País de nascença, Portugal, negligenciou este caso, nada fez até agora para me ajudar apesar das inúmeras tentativas de denúncia que eu tenho feito.
A Imprensa de Referência da “Tuga”, meteu a "cabeça na areia", com receio, porque dizem (…) É complicado…
O Advogado Oficioso Espanhol, que a Guarda chamou (no dia em que fui barbaramente agredido e humilhado) e que se mostrou muito disponível para levar a acusação contra os agressores para a frente, de repente “cortou-se”…
Os advogados do meu País não podem exercer em Espanha sem “mais nem menos”;
Têm, primeiro, de se inscrever na Ordem Espanhola e fazer um “exame”…(é a lei comunitária)
Por outro lado, apesar de estarem previstas nessa lei excepções ao exame (3 anos de actividade comprovada de advocacia no país estrangeiro, ou ainda algo mais subjectivo- fazer Prova das suas qualidades e competência para exercer a advocacia no País estrangeiro também é complicado porque o caso exige um conhecimento local muito actualizado.
O custo de um bom Advogado Criminal só é acessível aos ricos (Algumas horas de trabalho do advogado oficioso que me representou no julgamento por “falta” – [o tal Julgamento que só aparentemente eu não sei a sentença] custaram-me 550€…
“Pergunto-lhe então, Mais Velho, O que fazer?!, mas garanto-lhe, não vou desistir!