9.22.2005

Espera.

Estou pacientemente à espera... Estou à espera que chegue finalmente a sentença do julgamento do dia 22 de Junho, em Pontevedra quando fui estranhamente acusado de "falta". Estou à espera de saber como é que a Guarda Civil de Pontevedra já "sabe" há tanto tempo que estou condenado e nada chega à minha caixa do correio... Estou à espera que um novo(a) advogado(a)responda ao meu convite e aceite o meu caso, e o leve para a frente com toda a garra e determinação, já que o que antes me representava perdeu definitivamente a minha confiança. Estou à espera e simultaneamente a descansar à sombra, como este pombo na Praça Central de zaragoza. Mas estou tranquilo, vou aperfeiçoando o Espanhol, para que, quando tiver de falar não fique margem para dúvidas; consulto diariamente a sua imprensa, para ler, para saber o que se vai passando nesse país que é um bocadinho "meu" também. Estou, também por isso, à espera do dia em que possa voltar a Espanha sem receio de ser "pressionado", como aconteceu na minha última e recente visita à Catalunha, onde civis “mal disfarçados” me seguiram, tentaram óbvias e deliberadas intimidações... (estas suspeitas ou estranhas coincidências tentarei demonstrar nos posts que se seguirão.) Mas eles também podem esperar, porque tenho do meu lado a razão, a verdade e a determinação para, mesmo em aparente desvantagem, conseguir que se faça justiça. Estou à espera, mas tenho tempo, e quanto mais tempo passar melhor, porque a memória dos criminosos é curta, confusa e escorregadia…