8.17.2005

A nossa comunicação social...

Notícia editada pelo público no dia 12 de Agosto de 2005:

Sexta, 12 de Agosto de 2005

Autópsia confirma que agricultor espanhol morreu das agressões sofridas na Guarda Civil

Nuno Ribeiro, Madrid

Tudo foi filmado e as imagens incriminam o chefe do quartel de Roquetas do Mar por abuso de autoridade e uso de armas não regulamentares. Apesar da minha denúncia, relatada neste blog ser já do conhecimento público e internacional, os nossos jornais continuam a vender a morte... A notícia do que sucedeu comigo em Pontevedra, no dia 13 de Agosto, podia muito bem ter este epílogo... mas, tratava-se "só" de uma denúncia e os chefes de redacção acharam o assunto "delicado" e não o editaram, apesar dos insistentes e directos contactos feitos nesse sentido. A eles cabe a responsabilidade de não deixarem passar este caso que pode muito bem, como se prova neste artigo, repetir-se aleatóriamente e com consequências irreparáveis.

Quanto ao "O Público":

A atitude editorial deste jornal não me espanta, já que, quando sofri,em 12 de Dezembro de 2003, o acidente vascular Cerebral (AVC) e fui comprovadamente vítima de negligência dos Serviços de Emergência Médica (112) que, após um esforço titãnico, para lhes ligar, remeteram-me para «os bombeiros da minha área» e ditaram-me com maus modos esse número de telefone, que fixei, ( ainda hoje não sei como tive a capacidade de o fazer e de ligar pois estava a morrer). Quando saí do hospital, depois de atravessar,durante longos dias, a "Morte Branca", tentei, revoltado com o sucedido, uma carta para "O Público", acompanhada de um desenho, que, na altura era a única coisa que conseguia fazer... Nem resposta do Sr. Director, nem tão pouco a edição da carta. depois, desisti, concentrei todas as energias que podia na minha reabilitação que, em primeiro lugar passou por muitas e falhadas tentativas de me levantar da cadeira de rodas onde fiquei "estacionado". O Sr. Director do "Público" e o 112, têm esses registos, talvez no "arquivo morto", mas, como é costume dizer; «Deus perdoa, mas não esquece...». Fui dos primeiros leitores desse diário. lembro-me do entusiasmo com que comprei a 1ª edição que prometia uma nova atitude, um grafismo mais apelativo, conteúdos mais liberais e diversos. Com o passar dos anos "O Público" decaíu e degradou-se, provavelmente vítima da sua atitude mercantilista. Passou a ser um banal e desinteressante diário.

Sexta, 12 de Agosto de 2005

Autópsia confirma que agricultor espanhol morreu das agressões sofridas na Guarda Civil

Nuno Ribeiro, Madrid

Tudo foi filmado e as imagens incriminam o chefe do quartel de Roquetas do Mar por abuso de autoridade e uso de armas não regulamentares.