7.26.2005

OS FACTOS: 11- Conduziu-me ao corredor das celas onde continuou a agredir-me com violentas bofetadas muitas delas dadas com as duas mãos em simultãneo, sempre na cabeça. Mandou-me ficar à espera, sentado numa cadeira junto a uma pequena mesa onde apenas estava uma garrafa de plático cortada com água e beatas a boiar. Sentia-me mal. pedi que me tirasse os óculos para tentar deitar a cabeça na mesa (os óculos magoava-me). Negou. Durante o tempo em que ali estive, reparei que tratava cordialmente os detidos que ocupavam as sete celas do corredor; abria-lhes a porta para que fossem fumar ou à casa de banho, conversava e ria com eles, dava-lhes palavras de alento. Ainda mais perturbado fiquei pois não conseguia encontrar qualquer explicação para o que se estava a passar comigo,