
Recebida a intimação, pelo correio, (sem sequer ter o normal, nestes casos, "aviso de recepção") na qual fiquei a saber que tinha sido condenado (na sentença do Julgamento "por falta"do dia 22 de Junho de 2005), a uma multa de 20€ por
"desobediência à autoridade"),e com um prazo para muito pouco favorável para constituir um advogado em Espanha que elaborasse o documento, parti, no dia 11 (Segunda-Feira) com destino a Vigo, onde previamente havia feito a reserva para duas noites.
A reunião com a advogada estava já marcada para o dia 13, às 12 horas de Espanha, e portanto convinha precaver algum atraso contraproducente.
Quando cheguei ao gabinete da advogada, o documento já estava praticamente pronto, e extremamente bem fundamentado.

Contudo, segundo as regras espanholas, esse recurso teria obrigatoriamente de ser entregue por mim, na secretaria dos
Julgados, e assinado presencialmente.

Confesso que a ideia ter de ir de novo a Pontevedra me deixou relativamente contrariado, mas
TINHA DE SER FEITO!

A permanência no "
Hotel Baía de Vigo" teve inesperadamente de ser prolongada por mais dias, pois a secretaria do
Julgado fecha às duas da tarde (pelo que já não era possível lá ir nesse dia. e. por outro lado, no dia seguinte era Feriado Nacional em Espanha (
Dia da Hispanidade)..
Só podia, portanto entregar o recurso no dia seguinte de manhã, o que fiz "a tempo e horas."
Nada ficou estragado, apesar do temporal ter assolado esta região

Aproveitámos (a minha companheira e seu sempre disponível pai,

acompanharam-me nesta viagem), para melhor conhecer a cidade .
Já há alguns anos que não ía a Vigo e fiquei favoravelmente surpreendido pelo desenvolvimento que esta cidade portuária entretanto teve .