10.29.2005

"CONFERÊNCIA DE IMPRENSA"

CONVITE: De Espanha veio “BOM VENTO”, soba forma de um convite que me foi endereçado pelo “MOVEMENTO POLOS DEREITOS CIVIS” (que há muito me manifestou a sua solidariedade) para estar presente, no “local do crime”, numa CONFERÊNCIA DE IMPRENSA a ter lugar proximamente, dedicada a este caso aberrante, mas que começa infelizmente a tornar-se “banal”. ................................................................................................................... Em nome de todos aqueles que fazem parte das terríveis (mas bem reais e actuais) estatísticas sobre a VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS e estão “amordaçados” pelas sua fragilidade perante a sociedade. Em nome dos que já foram ABATIDOS “ pelo excesso de zelo” na cada vez mais perigosa actuação "histérica" das POLICIAS na Europa, num combate ao terrorismo, “sem ponderação, precipitado, e cujas consequências acabam por servir as intenções mais subrepticias dos próprios terroristas - O TERROR, instalado nas cidades e Países, alvos das suas sangrentas investidas). Por COERÊNCIA. Por RESPEITO a todas as pessoas que “amplificaram” (Em Portugal ou em Espanha) esta denúncia, oferecendo-me a sua SOLIDARIEDADE; Porque tenho a “Alma Limpa” e só digo a VERDADE; Contra todas as formas de DISCRIMINAÇÃO, RACISMO e XENOFOBIA; Por DEVER MORAL; Porque, por tudo isso, O MEDO AQUI NÂO CABE; LÁ ESTAREI. PARA FALAR BEM ALTO E EM PORTUGUÊS. ................................................................................................................... Nota: O dia preciso dessa “DENÚNCIA MEDIÁTICA” será oportunamente tornado público, em Espanha e aqui em PORTUGAL ,neste cantinho “bloguista” , NO MEU PAÍS DE ORIGEM, onde, até hoje, INSTITUCIONALMENTE, não tive qualquer hipótese do “BOM CASAMENTO”…que seria suposto e até devido, depois já ser tão publica esta “DENÚNCIA” e notórios os factos que a acompanham. Porque será que em Portugal ninguém "IMPORTANTE" têm a coragem e o discernimento de Gareth Evans (Presidente do International Crisis Group) para "PÔR O DEDO NA FERIDA"?

10.15.2005

REGRESSO A PONTEVEDRA

Recebida a intimação, pelo correio, (sem sequer ter o normal, nestes casos, "aviso de recepção") na qual fiquei a saber que tinha sido condenado (na sentença do Julgamento "por falta"do dia 22 de Junho de 2005), a uma multa de 20€ por "desobediência à autoridade"),e com um prazo para muito pouco favorável para constituir um advogado em Espanha que elaborasse o documento, parti, no dia 11 (Segunda-Feira) com destino a Vigo, onde previamente havia feito a reserva para duas noites. A reunião com a advogada estava já marcada para o dia 13, às 12 horas de Espanha, e portanto convinha precaver algum atraso contraproducente. Quando cheguei ao gabinete da advogada, o documento já estava praticamente pronto, e extremamente bem fundamentado. Contudo, segundo as regras espanholas, esse recurso teria obrigatoriamente de ser entregue por mim, na secretaria dos Julgados, e assinado presencialmente. Confesso que a ideia ter de ir de novo a Pontevedra me deixou relativamente contrariado, mas TINHA DE SER FEITO! A permanência no "Hotel Baía de Vigo" teve inesperadamente de ser prolongada por mais dias, pois a secretaria do Julgado fecha às duas da tarde (pelo que já não era possível lá ir nesse dia. e. por outro lado, no dia seguinte era Feriado Nacional em Espanha (Dia da Hispanidade).. Só podia, portanto entregar o recurso no dia seguinte de manhã, o que fiz "a tempo e horas." Nada ficou estragado, apesar do temporal ter assolado esta região Aproveitámos (a minha companheira e seu sempre disponível pai, acompanharam-me nesta viagem), para melhor conhecer a cidade . Já há alguns anos que não ía a Vigo e fiquei favoravelmente surpreendido pelo desenvolvimento que esta cidade portuária entretanto teve .

10.08.2005

AS MINHAS CONVICÇÕES NÃO ESTÃO EM SALDO!

Finalmente chegou a já tão esperada carta de Espanha com a sentença referente ao Julgamento por "FALTA", onde fiz questão de estar presente (podia ter sido simplesmente representado pelo advogado oficioso que a Guardia chamou, no dia 13, dia das agressões, para presenciar ao interrogatório que precedeu a minha "liberdade condicional). Recordo, que há já algum tempo, a Guardia Civil, através do seu Gabinete de Imprensa, tinha comunicado por e-mail ao "O Independente" que eu estava condenado, só que ainda não o sabia: ----------------- Original MessageFrom: LAUREANO RODRIGUEZ ENRIQUEZ [mailto:laureano.rodriguez@dgp.mir.es] Sent: quarta-feira, 3 de Agosto de 2005 14:19 To: afsousa@oindependente.pt Subject: Detención de Gonçalo Seixas Afonso Dias Buenos días, Acerca del asunto interesado por su periódico, se informa que el ciudadano portugués Gonçalo Seixas Afonso Dias, fue condenado en Juicio de Faltas 372/05, por el Juzgado de Instrucción Nº Dos de esta ciudad, como autor de una falta de desobediencia a agente de la Autoridad, si bien aún no le ha sido comunicada la sentencia. El pasado día 13 de junio de 2005, Gonçalo Seixas Afonso Dias fue requerido por un agente policial para que se identificara, ya que se encontraba realizando fotografías a las instalaciones policiales de esta ciudad, negándose a ello, por lo que fue informado de que si se negaba a cumplir dicho requerimiento sería detenido por desobediencia y trasladado a esta Comisaría para ser identificado, continuando en su negativa a identificarse, por lo que se procedió a su detención y traslado a esta Comisaría. Gonçalo Seixas Afonso Dias fue informado en el momento de su detención, mediante acta, de los derechos que le asistían como detenido y firmando dicha acta, entre los que se encuentran el derecho a ser asistido por un abogado y a ser asistido por un médico forense, derecho éste último que el detenido no ejerció. Una vez prestó declaración en esta Comisaría fue puesto en libertad y citado para que compareciera al día siguiente en el Juzgado de Instrucción de Guardia de esta ciudad; en sus declaraciones ante la Policía y en el Juzgado, durante las cuáles fue asistido por un abogado de oficio, no denunció ninguna clase de maltrato físico o psíquico. El trato ofrecido a Gonçalo Seixas Afonso Dias por parte de los policías encargados de su custodia en esta Comisaría fue correcto en todo momento y ajustado a derecho. Esperamos que esta información sea de su interés. Un saludo. Gabinete de Prensa de la Comisaría del C.N.P. de Pontevedra. ------------- Posteriormente, declarou ao "Diário de Pontevedra" que eu me queria vingar da multa de 140€ que teria de pagar pela condenação, e mais, que me estava a aproveitar mediáticamente do caso do agricultor morto em Roquetas De Mar. Aberto ansiosamente o sobrescrito da notificação, ainda com a caixa do correio escancarada, confrontei-me com um documento composto por 3 páginas com uma elaborada e profissional argumentação,mas, disconexa e até contraditória com tudo o que a precedeu oficialmente. Afinal fui condenado por "desobediência à autoridade". Então porque é que, no dia 13 me "empacotaram" a máquina fotográfica, num envelope castanho da polícia com o registo do nº de série do aparelho dactilografado e dirigido ao Juíz que supostamente me iria interrogar (e que, segundo me informaram na Comissaria, poderia querer ver as fotografias que tirei na fatídica manhã,no próprio aparelho) Será que foi porque não havia nenhuma imagem dirigida à esquadra?! ou porque não é crime fotografar no centro de uma cidade turistica, pejada de fotografos com máquinas de bolso e sofisticados telemóveis "fotografantes", sobretudo quando se está de férias? Por outro lado, porque será que continuam a acusar-me de ter recusado a apresentar a documentação, quando no documento que assinei na esquadra, ao lado da assinatura do polícia que me interrogou está precisamente a negação desse facto, com o carimbo da guarda e tudo?Esse documento foi apresentado à juiza no julgamento do dia 22! "Santa paciência"! Por fim, como é possível a acusação afirmar publicamente e com tanta antecedência a Sentença do julgamento e até o valor da multa(140€), quando mais ninguém o sabia, nem o meu então advogado oficioso?. Acresce, para maior confusão e indicio de desespero da Guardia, que esses 140€ eram o valor inicialmente previsto, (caso fosse dado como culpado no o 1º julgamento, o do dia 14 de Junho, (que não se chegou a realizar porque não "vendi a alma" e não paguei a multa que, segundo eles acabava com o problema). Pois acabava... Agora fui efectivamente condenado, não aos tais 140€, mas a 20 (vinte)Euros!!! Parece uma brincadeira de mau gosto, mas não é. Concedem-me ainda "generosamente" (tratando-se de um cidadão estrangeiro que para recorrer o tem de fazer em Espanha) 5 dias para o fazer, e que farei e faria, fosse qual fosse o montante da multa. Vou, por isso urgentemente "empenhar" mais umas centenas largas de euros, em gasolina, em portagens, na estadia e no advogado que vai a apresentar o recurso, MAS NÂO PAGO NEM UM CÊNTIMO!!!. As criaturas (refiro-me à polícia, a Juíza deve ter feito o seu trabalho), estão redondamente enganadas. A minha convicção é inabalável, ainda sinto as brutais agressões e as humilhações que sofri em Pontevedra no dia 13 de Junho, ainda sinto as algemas por cima do relógio e os insultos dos 3 guardas que "fizeram a festa" dentro daquela Comissaria. E é precisamente em nome das pessoas humildes e indefesas, que se veêm por isso despidas dos seus Direitos Humanos, desprezadas pela sociedade que as usa como mão de obra barata e susceptível, é em nome de todas as minorias, de todas as vitimas de discriminação, de racismo e de xenofobia que NÃO PAGO!, NEM CEDO. Vou lá para recorrer e depois prosseguirei todo o esforço a que a revolta me obriga, até levar aqueles 3 animais ao Banco dos Réus. E escusam de me tentar comprar, de me pressionar em Espanha (como sucedeu recentemente na Catalunha), porque também NÃO TENHO MEDO. A razão e o meu carácter não dão espaço a "medos" ou "hesitações". Talvez agora comecem a perceber, que, dure os anos que durar, a Justiça terá inevitavelmente que ser feita, e, quando um dia, um daqueles gorilas levantar a mão para agredir alguém talvez pense duas vezes e resfrie os seus instintos criminosos. Se isso acontecer, por uma vez que seja, para mim já terá valido todo este pesadelo.

10.05.2005

TOLEDO II

Curiosamente, na manhã seguinte o céu de Toledo tinha um aspecto ambíguo que me provocou sentimentos também contraditórios. Mais uma vez tentei convencer-me que a minha fértil criatividade, que até aí vinha saciando com a arquitectura, a fotografia, o desenho e a pintura, me estava a levar para o lado do cinema, eventualmente inspirado pela paixão literária da minha juventude - os pequenos policiais; o Comissário Maigret,de Georges Simenon (o meu preferido) e tantos outros pequenos livros que ainda enchem uma pquena estante de prateleiras escalonadas "à medida" . Não apreciava particularmente os enredos de Agatha Cristie, ou os complexos "nós" desfeitos magistralmente por Sherlock Holmes; (irritava-me a sobranceria com que lidava com o seu sempre seu prestável companheiro de aventuras o Doctor Watson., apesar de reconhecer ser esse um dos "condimentos "que tornavam as sua histórias mais reais). Detestava os policiais violentos ripo "Rex". Mas, repito, o anafado Commissaire Maigret (Police Judiciaire, 36- Quai des Orfèvres, Paris) "enchia-me as medidas" e as suas histórias ocupavam a mais alta hierarquia nas prateleiras da estante que dediquei aos policiais "de bolso", que, nessa altura, consumia em doses de "um por noite". Maigret era "perfeito", tinha vícios e virtudes, cometia injustiças mas não hesitava em reconhecer os seus erros. Era um "bom prato" e um "bom copo"..., bom conversador, tratava familiarmente os seus subordinados e apreciava pormenorizadamente cada detalhe dos locais a que os seus casos obrigatoriamente o conduziam. Excelente polícia, era também um homem sensível, amante da arte e da Liberdade, nos seus verdadeiros e genuínos sentidos. Pondo de lado estas divagações, esse dia em Toledo, foi planeado de forma a gozar a piscina na hora do calor mais intenso, e aproveitar o final do dia para ir a pé até à cidade, que até aí só víamos de cima. A bela Catedral constituía um dos maiores incentivos para esse percurso. Mas o "encantamento" não durou muito. Ocupámos uma das áreas reservadas no jardim às "chaise-longues" de plástico", protegida por um Guarda sol "havaiano" e, preparámo-nos para um "belo bronze" até darmos de caras com o estranho sujeito da tarde anterior ". Curiosamente, já tinha um aspecto menos "desintegrado", mais urbano. A barba já tinha sido aparada e o vistoso "rabo-de-cavalo" dera lugar a um corte perfeitamente comum. Pensámos primeiro que o tipo estava de férias e tinha resolvido mudar de "visual", até ao momento em que fez questão de se colocar muito próximo de nós a falar ao telefone num nível de decibéis altíssimo e aparentemente prepositado, descrevendo ao seu eventual interlocutor toda a sua viagem (que coincidia até ao mais ínfimo detalhe com a nossa, rematando a conversa com um "(...Ainda hoje sigo para Portugal...)". Acabou aí a minha curta tranquilidade, até porque, parte da conversa que fui obrigado a ouvir reproduzia quase integralmente um pequeno diálogo que momentos antes tinha tido pelo telefone com a minha ex-mulher, para a sossegar em relação aos miúdos. Por outro lado, o facto de o homem não largar o telefone, de usar o relógio na mão direita (que parecia colada ao telefone portátil) sobre uma estranha pulseira amarela e ainda de ter uns calções de banho deque me lembrava já ter visto à venda na loja desse mesmo Parador bloquearam por momentos as minhas já escassas reservas de paciência e, pouco depois estava na janela do meu quarto, com a máquina fotográfica bem focada no já suspeito "turista ocasional". Abri a mala da "artilharia informática" que sempre me acompanha nas viagens, liguei o computador, inseri o cartão de memória da minha "Pro1" e espremi os 8 Megapixéis das fotos que momentos antes tirara, para confirmar as minhas já fundamentadas desconfianças: Efectivamente sob o relógio colocado na mão direita notava-se uma espécie de pulseira, que não devia ser muito confortável. Confirmava-se pelo logótipo dos calções de banho (Um "P" rebuscado e dourado de "Parador") que eventualmente o sujeito não foi para ali preparado para os "banhos". Por outro lado, a suspeita de que as minhas conversas telefónicas "faziam eco" foi inesperadamente comprovada: Quando estava nesta operação de "caça ao pixel" o meu telefone tocou. Do outro lado, um engenheiro civil que comigo colabora nalguns projectos, pretendia uma reunião, julgando que eu me encontrava "em casa". Instintivamente, e ainda a observar de longe o homem dos calções comprados no Parador, disse ao meu amigo engenheiro que (..."me tinha apanhado por sorte, pois estava Fora de "malas aviadas" para regressar ainda a tempo de termos essa pretendida conversa no meu atelier de S. Pedro. Dito mas não feito! O meu comparsa lá de baixo "aviou-se logo". arrumou a trouxa e dirigiu-se para o interior do Parador. Não mais o voltei a ver. Deixei passar algum tempo, desci e fui à recepção adiar a estadia por mais um dia...

TOLEDO

À medida que nos afastámos de Barcelona em direcção ao Sul, a inquietação foi-se diluindo dando mesmo lugar a alguns momentos divertidos e a paragens, mais ou menos prolongadas, consoante o "apetite" ou o interesse que as motivavam. Chegámos a Toledo ao final da tarde. O calor que se sentia era ainda insuportável, o que apressou a já "mecanizada" operação de "descarga", para dar ainda tempo a um reconfortante mergulho na enorme piscina que o guia tanto destacava.Feito o check-in e encaminhada a bagagem, subimos rapidamente aos quartos para vestir os fatos de banho e finalmente poder ir mergulhar. Desta feita, a vista que da janela do nosso quarto oferecia era magnífica e repousante. O Parador superou a nossa expectativa, pelo requinte e pelo encanto que Toledo, mesmo ali em baixo, lhe conferia. Equivalentes às nossas melhores Pousadas, os Paradores de Espanha são sobretudo frequentados por pessoas que procuram calma e sossego, perdendo-se em "leituras adiadas", ou pura e simplesmente admirando a generosa paisagem sempre oferecida pela sua localização geográfica (normalmente em antigos e sobranceiros castelos ou conventos, recuperados e convertidos em íntimos e acolhedores hotéis). Já no relvado, junto à piscina, reparámos num indivíduo que acabara de chegar, mas que não "encaixava" naquele "puzzle". Tinha o aspecto típico de alguns camionistas que tradicionalmente se reúnem de madrugada nas áreas de serviço das auto-estradas espanholas a beber cervejas e a dizer asneirolas "à desgarrada". O "rabo-de-cavalo" e o repetido gesto de acariciar a enorme barriga, intercalado com os sucessivos telefonemas num tom de voz de voz despropositado ainda tornavam menos credível o seu "enquadramento" naquele silencioso espaço. A Susana e eu trocámos um olhar cúmplice. "Tirámos os miúdos da água, subimos para tomar banho e preparámo-nos para ir jantar à lindíssima sala do restaurante ali existente. Não voltámos a ver o estranho personagem e o serão foi finalmente tranquilo, em paz mas, para mim com uma ligeira névoa no ar.

10.03.2005

Regresso antecipado

Definitivamente, as idílicas férias com os filhos começavam a tornar-se num pesadelo. Na manhã seguinte à noite de "vígilia", ponderámos sair de Granollers e regressar a Portugal, principalmente porque as crianças já começavam a dar sinais de alguma perturbação. Conversámos sobre o assunto com a Advogada Portuguesa e com outras pessoas amigas, mais ligadas e conhecedoras do assunto. As opiniões convergiam com a nossa; permanecer em Espanha podia tornar-se perigoso. Senti, de novo, a minha liberdade cerceada por algo que desconhecia verdadeiramente. Ao mesmo tempo, custava-me muito desiludir os meus filhos na "nossa" semana de férias tão desejada. Procurei com a Susana uma solução que não fosse (para eles e para nós) tão frustrante. Decidimos então que o melhor seria dividir a viagem de regresso em duas partes, ficando já nessa noite muito longe dali, num Parador que faria as delícias dos meus filhos e onde estaríamos, de certeza, mais resguardados do que num banal hotel. Confrontámos o mapa com o Guia dos Paradores (de que sou já "amigo") e optámos por Toledo. Para além de ser uma das mais belas cidades de Espanha, têm um magnífico Parador, com uma enorme piscina rodeada de espaços verdes vedados. Acresce que esses últimos dias coincidiram com uma vaga de calor que assolou Espanha, atingindo os 40 graus. Decidido o destino, fizemos as malas e arrumámo-las no carro antes de fazer o check-out no "Hotel Granollers", para que a saída fosse o mais "ligeira e discreta" possíveis. Paga a despesa entramos para o carro e dirigimo-nos então paraToledo, a cerca de 600 km dali.